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7 jogos em que o mal vence no final

Em alguns jogos, apesar dos esforços do jogador, o mal sempre vai vencer! Ficou curioso? Veja a nossa lista completa

20.04.2024 às 11:00

É bem comum que os jogos tragam histórias das mais elaboradas às mais simples, mas sempre com um intuito simples: ser uma força motriz para o protagonista superar os desafios e prevalecer como campeão no fim de sua jornada.

Entretanto, de vez em quando a trama de alguns games gosta de seguir uma linha mais cinza, sem certo ou errado, e até mesmo apimentar as coisas e pregar uma peça no fim da aventura: o mal vence.

cyberpunk 2077

Imagem: CD Projekt Red

7 jogos em que o mal vence

Se você está cansado do bom e velho mocinho levando a melhor no final e gosta de jogos que trazem esse tipo de abordagem, com uma sensação de derrota no fim, nós preparamos uma lista diferente e cheia de vilões triunfando e recheada de gosto amargo.

Observação: a lista trata de, justamente, de o mal vencer no fim. Portanto, há spoilers sobre a narrativa de todos eles.

1 – Far Cry 5

Durante toda a jornada de Far Cry 5, tentamos impedir Joseph Seed em sua missão de criar um culto do fim do mundo, sequestrando e fazendo lavagem cerebral com diversas pessoas.

Entretanto, no fim do jogo você tem a escolha de soltar o vilão ou prendê-lo: se você o soltar, ele ganha de qualquer forma, mas se prendê-lo, o mundo entra em um apocalipse nuclear que ele alegava saber desde o começo. De qualquer forma, o mal vence.

far cry 5

Imagem: Ubisoft

2 – Red Dead Redemption

Em um primeiro momento, Red Dead Redemption parece o típico jogo de velho oeste: faça missões, se vingue dos seus antigos amigos de crime como suborno para o governo e aproveite a trilha sonora.

Porém, como toda boa e velha história de vingança, os eventos do fim do game não são açucarados. Após John Marston perseguir e matar seus ex-companheiros, o governo tem mais um alvo: ele mesmo, já que se tornou o último sobrevivente. Mesmo com todos os esforços e habilidades, o protagonista morre no fim.

red dead redemption

Imagem: YouTube/FARAH

Após sua morte, seu filho, Jack, vê sua mãe morrer anos depois e parte em vingança contra os agentes que mataram seu pai. E, apesar de conseguir dar cabo dos que traíram seu pai, talvez a vingança não seja suficiente – e nem sabemos se o ciclo se encerra ali.

3 – Halo Reach

Se você já sabia onde estava se metendo, o fim de Halo Reach não foi nenhum choque, mas se você era otimista ou não sabia bem o que estava vivenciando, a trama deste jogo é uma que acaba com um gosto bem amargo na boca.

Por se tratar de uma história prequel, aqui vemos a queda do planeta Reach e como os supersoldados Spartan morreram em batalha. E, em algum momento, há esperanças que algum deles sobreviva, mas esse não é o caso, já que até Noble 6, o protagonista que controlamos, eventualmente perece em batalha também.

halo reach

Imagem: Xbox

4 – Shadow of the Colossus

Sem dúvidas, Shadow of the Colossus tem uma história… estranha. Sem muitos detalhes, a impressão que temos é que o protagonista Wander precisa derrotar 16 colossos para salvar a princesa, um estilo icônico que já vimos se repetir em inúmeros jogos. Porém, ao fim da aventura, as coisas não são o que aparentam.

Os colossos não eram bem os vilões, mas sim entidades que guardavam partes da alma de Dormin, um espírito maligno selado eras atrás. Com o protagonista possuído, um grupo de cavaleiros consegue impedir o retorno do “antagonista”.

shadow of the colossus

Imagem: PlayStation

Porém, após os eventos do fim do jogo, fica implícito que uma criança com chifres renasceu e pode ser tanto Wander, o protagonista, quanto parte de Dormin ou sua maldição escapando da área confinada.

5 – L.A. Noire

Como o próprio nome do jogo implica, L.A. Noire sempre tentou replicar um clima noir em sua campanha, trazendo muito foco na investigação criminal, interrogatórios e elementos sombrios. Na trama, Cole Phelps, protagonista, se vê em uma trama de emaranhados conspiratórios com grandes nomes da política.

Apesar de todos os seus esforços e até se sacrificando para salvar a testemunha que seria capaz de desmascarar o complô, a trupe de corruptos consegue um acordo com a promotoria e sai impune por seus crimes, tornando tudo em vão.

l.a. noire

Imagem: Rockstar

6 – Braid

Na alvorada dos jogos indies na geração Xbox 360, Braid chamou bastante atenção por suas mecânicas únicas de manipulação temporal, criando verdadeiros quebra-cabeças extremamente criativos. E, apesar de a história ser simples, no maior estilo “passe os desafios para salvar a princesa”, ela também tem um plot twist de explodir cabeças.

No último nível, o protagonista Tim corre para salvar a princesa de um cavaleiro malvado, mas, ao fim, vemos que era uma questão de perspectiva: o protagonista nunca esteve atrás de salvar ninguém, mas sim de capturar a princesa! E o cavaleiro não era o vilão, mas sim o mocinho do jogo.

braid

Imagem: YouTube/buggyiscool

E, no final “verdadeiro” e mais bem explicado, as coisas só pioram: Tim era, na verdade, um dos cientistas por trás da bomba atômica e, nesta versão, a princesa explode, se tornando uma representação da bomba.

7 – Stranger of Paradise: Final Fantasy Origin

Apesar de mais parecer um remake do primeiro Final Fantasy, Stranger of Paradise é, na verdade, um prequel aos eventos do primeiro jogo de toda a série. Em um roteiro cheio de explicações sobre a criação do universo e manipulação do destino dos heróis, Jack, o protagonista, decide quebrar o ciclo e fazer algumas coisas diferentes.

No fim da trama, Jack descobre que foi manipulado o tempo todo e, em vez de derrotar o caos e recomeçar um ciclo temporal, abraça a escuridão e se torna Garland, o vilão do primeiro jogo da série.

stranger of paradise: final fantasy origin

Imagem: Square Enix

Dessa forma, as entidades controlando o universo cortam a conexão com o mundo e Jack (ou Garland) ainda se mantém como “vilão”, forçando a humanidade a criar e enviar seus próprios heróis para derrotá-lo e, dessa forma, ter um balanço entre luz e trevas no mundo.

Apesar de ter suas explicações de que tudo isso foram boas ações, é inegável que Garland, a representação do mal e do caos, ainda prevalece no fim.

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Pablo Holanda
Pablo Holanda
11 dias atrás

Faltou o true crime do PS2, onde se vc escolher ser corrupto o jogo acaba e se escolher ser policial honesto o jogo continua

Pedro
Pedro
11 dias atrás

Gta V tecnicamente é assim tbm por os protagonistas serem ladroes e tudo mais

Tiago
Tiago
9 dias atrás
Reply to  Pedro

Na vdd não, pq os protagonistas de GTA V são o Franklin, Trevor e Michael, se eles venceram os antagonistas, então os “vilões” não venceram. Até pq não existem santos em GTA, os antagonistas geralmente são tão criminosos quanto os protagonistas.

Erick
Erick
11 dias atrás

Cyberpunk não tem final feliz.. é feliz conseguir tudo e ter meses de vida?

Gordo
Gordo
11 dias atrás
Reply to  Erick

Não é questão de ter final feliz ou não, é questão do mal vencer no final. Se o mal vence, então o final é feliz pra ele.