7 jogos em que o mal vence no final
Em alguns jogos, apesar dos esforços do jogador, o mal sempre vai vencer! Ficou curioso? Veja a nossa lista completa
� bem comum que os jogos tragam histórias das mais elaboradas às mais simples, mas sempre com um intuito simples: ser uma força motriz para o protagonista superar os desafios e prevalecer como campeão no fim de sua jornada.
Entretanto, de vez em quando a trama de alguns games gosta de seguir uma linha mais cinza, sem certo ou errado, e até mesmo apimentar as coisas e pregar uma peça no fim da aventura: o mal vence.
7 jogos em que o mal vence
Se você está cansado do bom e velho mocinho levando a melhor no final e gosta de jogos que trazem esse tipo de abordagem, com uma sensação de derrota no fim, nós preparamos uma lista diferente e cheia de vilões triunfando e recheada de gosto amargo.
Observação: a lista trata de, justamente, de o mal vencer no fim. Portanto, há spoilers sobre a narrativa de todos eles.
1 – Far Cry 5
Durante toda a jornada de Far Cry 5, tentamos impedir Joseph Seed em sua missão de criar um culto do fim do mundo, sequestrando e fazendo lavagem cerebral com diversas pessoas.
Entretanto, no fim do jogo você tem a escolha de soltar o vilão ou prendê-lo: se você o soltar, ele ganha de qualquer forma, mas se prendê-lo, o mundo entra em um apocalipse nuclear que ele alegava saber desde o começo. De qualquer forma, o mal vence.
2 – Red Dead Redemption
Em um primeiro momento, Red Dead Redemption parece o típico jogo de velho oeste: faça missões, se vingue dos seus antigos amigos de crime como suborno para o governo e aproveite a trilha sonora.
Porém, como toda boa e velha história de vingança, os eventos do fim do game não são açucarados. Após John Marston perseguir e matar seus ex-companheiros, o governo tem mais um alvo: ele mesmo, já que se tornou o último sobrevivente. Mesmo com todos os esforços e habilidades, o protagonista morre no fim.
Após sua morte, seu filho, Jack, vê sua mãe morrer anos depois e parte em vingança contra os agentes que mataram seu pai. E, apesar de conseguir dar cabo dos que traíram seu pai, talvez a vingança não seja suficiente – e nem sabemos se o ciclo se encerra ali.
3 – Halo Reach
Se você já sabia onde estava se metendo, o fim de Halo Reach não foi nenhum choque, mas se você era otimista ou não sabia bem o que estava vivenciando, a trama deste jogo é uma que acaba com um gosto bem amargo na boca.
Por se tratar de uma história prequel, aqui vemos a queda do planeta Reach e como os supersoldados Spartan morreram em batalha. E, em algum momento, há esperanças que algum deles sobreviva, mas esse não é o caso, já que até Noble 6, o protagonista que controlamos, eventualmente perece em batalha também.
4 – Shadow of the Colossus
Sem dúvidas, Shadow of the Colossus tem uma história… estranha. Sem muitos detalhes, a impressão que temos é que o protagonista Wander precisa derrotar 16 colossos para salvar a princesa, um estilo icônico que já vimos se repetir em inúmeros jogos. Porém, ao fim da aventura, as coisas não são o que aparentam.
Os colossos não eram bem os vilões, mas sim entidades que guardavam partes da alma de Dormin, um espírito maligno selado eras atrás. Com o protagonista possuído, um grupo de cavaleiros consegue impedir o retorno do “antagonista”.
Porém, após os eventos do fim do jogo, fica implícito que uma criança com chifres renasceu e pode ser tanto Wander, o protagonista, quanto parte de Dormin ou sua maldição escapando da área confinada.
5 – L.A. Noire
Como o próprio nome do jogo implica, L.A. Noire sempre tentou replicar um clima noir em sua campanha, trazendo muito foco na investigação criminal, interrogatórios e elementos sombrios. Na trama, Cole Phelps, protagonista, se vê em uma trama de emaranhados conspiratórios com grandes nomes da política.
Apesar de todos os seus esforços e até se sacrificando para salvar a testemunha que seria capaz de desmascarar o complô, a trupe de corruptos consegue um acordo com a promotoria e sai impune por seus crimes, tornando tudo em vão.
6 – Braid
Na alvorada dos jogos indies na geração Xbox 360, Braid chamou bastante atenção por suas mecânicas únicas de manipulação temporal, criando verdadeiros quebra-cabeças extremamente criativos. E, apesar de a história ser simples, no maior estilo “passe os desafios para salvar a princesa”, ela também tem um plot twist de explodir cabeças.
No último nível, o protagonista Tim corre para salvar a princesa de um cavaleiro malvado, mas, ao fim, vemos que era uma questão de perspectiva: o protagonista nunca esteve atrás de salvar ninguém, mas sim de capturar a princesa! E o cavaleiro não era o vilão, mas sim o mocinho do jogo.
E, no final “verdadeiro” e mais bem explicado, as coisas só pioram: Tim era, na verdade, um dos cientistas por trás da bomba atômica e, nesta versão, a princesa explode, se tornando uma representação da bomba.
7 – Stranger of Paradise: Final Fantasy Origin
Apesar de mais parecer um remake do primeiro Final Fantasy, Stranger of Paradise é, na verdade, um prequel aos eventos do primeiro jogo de toda a série. Em um roteiro cheio de explicações sobre a criação do universo e manipulação do destino dos heróis, Jack, o protagonista, decide quebrar o ciclo e fazer algumas coisas diferentes.
No fim da trama, Jack descobre que foi manipulado o tempo todo e, em vez de derrotar o caos e recomeçar um ciclo temporal, abraça a escuridão e se torna Garland, o vilão do primeiro jogo da série.
Dessa forma, as entidades controlando o universo cortam a conexão com o mundo e Jack (ou Garland) ainda se mantém como “vilão”, forçando a humanidade a criar e enviar seus próprios heróis para derrotá-lo e, dessa forma, ter um balanço entre luz e trevas no mundo.
Apesar de ter suas explicações de que tudo isso foram boas ações, é inegável que Garland, a representação do mal e do caos, ainda prevalece no fim.
Comentários
Faltou o true crime do PS2, onde se vc escolher ser corrupto o jogo acaba e se escolher ser policial honesto o jogo continua
Gta V tecnicamente é assim tbm por os protagonistas serem ladroes e tudo mais
Na vdd não, pq os protagonistas de GTA V são o Franklin, Trevor e Michael, se eles venceram os antagonistas, então os “vilões” não venceram. Até pq não existem santos em GTA, os antagonistas geralmente são tão criminosos quanto os protagonistas.
Cyberpunk não tem final feliz.. é feliz conseguir tudo e ter meses de vida?
Não é questão de ter final feliz ou não, é questão do mal vencer no final. Se o mal vence, então o final é feliz pra ele.