Após 5 anos, Epic Games Store ainda não dá lucro
A Epic Games Store, loja da Epic, ainda não garante lucro para a companhia 5 anos depois, revela executivo
Por muitos anos no mercado de PC, a Steam foi a única loja digital disponível para comprar jogos, mas a concorrência foi crescendo aos poucos, o que inclui a Epic Games Store, lançada em 2018. Apesar de já ter 5 anos de existência, o comércio de jogos da Epic ainda não gera lucro de acordo com o chefão do produto.
Durante uma audiência na corte americana na última segunda-feira (6), Steve Allison, vice-presidente da loja da Epic, revelou durante o caso da Epic vs. Google que o comércio digital de games ainda não gera lucro, mas que o foco na plataforma é “crescimento” (e a companhia quer ter até metade de todas as vendas de títulos de PC no futuro).
Para contexto, o caso da Epic contra o Google é similar ao que vimos com a Apple, com a companhia alegando que é monopólio depender de uma loja de apps da própria fabricante para publicar Fortnite e compartilhar lucros com comissões.
Epic Games Store tenta crescer com incentivos
Se você acompanha a Epic Games Store desde o lançamento, já deve ter aproveitado alguns benefícios, como os jogos grátis semanais que se mantém até hoje, os títulos gratuitos diários de fim de ano e muito mais.
Recentemente, a Epic Games Store também tem investido em exclusividade, como a parceria com a Remedy que garantiu que Alan Wake Remastered e Alan Wake 2 fossem exclusivos da loja (e muitos outros games lancem primeiro por lá, como vimos em Final Fantasy 7 Remake, PC Building Simulator 2 e outros).
Agora, a loja da Epic está focando em tentar atrair desenvolvedores com um novo programa de incentivo para fornecer jogos antigos: caso haja games publicados em outras lojas e os devs quiserem trazer para a Epic Games Store, eles terão 100% do lucro nos primeiros 6 meses de publicação (mas há algumas regras para se enquadrar na categoria).
Desde a sua estreia, a plataforma da Epic nasceu com uma estratégia agressiva para fornecer mais lucros aos desenvolvedores e publishers com uma fatia de 88% de receita e apenas 12% de comissão (a Steam, por exemplo, tem 30% de comissão).
Entretanto, essa estratégia ainda não se pagou e, inclusive, 2023 foi um ano que gerou demissões dentro da Epic.
Fonte: via Eurogamer
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