Polêmica! Avatar da Netflix joga fora todo o machismo do Sokka
Já sem o envolvimento dos criadores originais, série live action de Avatar descaracteriza o Sokka por considerar o seu arco "duvidoso"
A grande treta de cultura pop do dia nas redes sociais gira ao redor da série live action de Avatar O Último Mestre do Ar. Tudo porque a Entertainment Weekly publicou uma reportagem sobre os bastidores do programa destacando mudanças significativas especialmente no arco de personagem do Sokka.
Segundo o texto, os atores Ian Ousley (Sokka) e Kiawentiio (Kara) mencionaram que o machismo do Sokka foi totalmente cortado nessa adaptação, o que incomodou muitos fãs, que prontamente argumentaram que essa falha de caráter era bem trabalhada na série e formava um arco repleto de lições importantes, o que é verdade.
Mas Kiawentiio, no entanto, discorda, afirmando que “muitos momentos da série original eram duvidosos, então removemos elementos como o quão sexista o Sokka era.” E aí já viu, né? É a receitinha prontinha para se desconectar dos fãs sendo seguida à risca.
Mudanças em Avatar foram feitas sem os criadores originais
Com ou sem relação com isso, o fato é que os criadores originais da história, Bryan Konietzko e Michael Dante DiMartino passaram dois anos ajudando a Netflix a desenvolver a série, até surpreenderem a todos anunciando a sua saída por diferenças criativas.
Por mais que seja difícil opinar sobre isso sem assistir ao produto final, diz muito sobre a nossa sociedade e cultura que muitos criadores e produtores não consigam mais trabalhar com a ideia de um personagem mostrar falhas e aprender com elas no decorrer de uma história.
Mas e você, o que pensa dessa treta toda? Acha que a Netflix acertou ou errou ao mudar o original e apagar o machismo do Sokka em Avatar? Comente a seguir!
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