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Call of Duty: Activision é processada por tiroteios em escolas

Parece que a Activision, por causa de Call of Duty, está no alvo de processos judiciais nos EUA

27.05.2024 às 17:57

Parece que a Activision está enfrentando um processo judicial nos EUA por conta de tiroteios em escolas, que elenca Call of Duty como uma das influências da tragédia.

Recentemente, famílias impactadas no tiroteio da Robb Elementary School, na cidade de Uvalde no Texas, no ano de 2022, entraram com um processo contra diversas marcas, incluindo a Activision, por alegarem serem responsáveis pelo ocorrido.

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Imagem: Activision

Call of Duty e Activision são processados

Em 2022, o jovem Salvador Ramos de 18 anos entrou em uma escola no Texas e disparou contra diversos alunos e funcionários, matando diversas pessoas e ferindo muitas outras. Por conta disso, algumas famílias entraram com um processo contra a Activision (por conta de Call of Duty), a Meta e a Daniel Defense, empresa de armas (mas em um processo separado).

Aparentemente, é um processo coletivo que representa a vontade de algumas famílias dos envolvidos e quer colocar uma parcela da culpa da tragédia nas três companhias, alegando que o jovem foi condicionado a cometer o crime por influências dessas empresas.

call of duty black ops 2

Fonte: Steam

Segundo o advogado que representa a família das vítimas, Salvador teria usado Call of Duty para “praticar suas técnicas de tiro”, servindo como plataforma para treinar com o mesmo rifle que cometeu os crimes em 2022.

Há uma linha direta entre a conduta dessas companhias e o tiroteio em Uvalde. Esse monstro de três cabeças [Call of Duty, Meta e Daniel Denfese] o expôs de forma consciente à arma, o condicionou a vê-la como uma ferramenta para resolver seus problemas e o treinou em como usá-la”

Em nota, a Activision publicou uma nota de pesar, expressando condolências às vítimas e suas famílias, mas apontou que muitos outros milhões jogadores jogam Call of Duty todos os anos sem recorrer à violência.

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Imagem: Activision

Não é a primeira vez que tragédias recorrem aos videogames e, pelo jeito, não será a última.

Fonte: via PlayStation LifeStyle

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