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Agora vai? Compra da Activision pela Microsoft é aprovada na Europa

Após revés do órgão regulador do Reino Unido, a entidade da Europa dá sinal verde para Microsoft e Activision, mas sob condições

15.05.2023 às 11:59

A Microsoft teve o seu respiro e viu uma nova fagulha de esperança para que a aquisição da Activision Blizzard dê certo: o órgão regulador da Europa anunciou, nesta segunda-feira (15), que aprova a fusão entre as duas partes, mediante condições e comprometimentos para o mercado de nuvem.

Microsoft, Activision, Europa e nuvem: os termos

“Os compromissos suprem completamente as preocupações de concorrência identificadas pela Comissão e representam uma melhoria significativa para o mercado de jogos na nuvem em comparação à atual situação”, disse a comissão nesta segunda-feira (15).

A investigação da entidade também se incomodou especificamente com a questão da nuvem, não apontando obstáculos em serviços ou exclusivos. A notícia surge após outro grande revés com o CMA, órgão regulador do Reino Unido, que “ampliou” o bloqueio da negociação.

cma microsoft activision blizzard

Imagem: Microsoft

Para atender às condições impostas, a Microsoft prometeu o seguinte:

  • Uma licença grátis para consumidores no território europeu que permita a eles streamarem, por quaisquer serviços de jogos na nuvem de sua escolha, todos os games atuais e futuros da Activision Blizzard no PC e nos consoles para os quais há licença;
  • Uma licença grátis correspondente a provedores de serviços de streaming de jogos na nuvem para que jogadores desse território possam streamar qualquer título da Activision Blizzard no PC e nos consoles.
microsoft call of duty

Fonte: Activision

“Essas licenças darão aos jogadores que compraram o direito de streamar esses games em qualquer serviço de streaming de jogos na nuvem de sua escolha ou usufruir deles em qualquer dispositivo com qualquer sistema operacional”, afirmou a comissão europeia.

Resta aguardar o posicionamento do FTC, órgão regulador americano, e ver como se desenrola a situação no Reino Unido, para a qual a Microsoft contratou um “super-advogado” a fim de lidar com a questão.

Via VGC

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