Dev de The Last of Us 2 fala sobre reação negativa do remaster
Em entrevista, o produtor de The Last of Us Part 2 falou sobre o que motivou o estúdio a trabalhar na remasterização
The Last of Us Part 2 Remastered chega nesta sexta (19), e muitos jogadores estão se perguntando se vale realmente a pena adquirir a nova edição, afinal, estamos falando de um jogo que foi lançado em 2020, que por ora não necessitava tanto assim de uma remasterização.
Mesmo com algumas novidades atreladas a nova versão, e pelo upgrade de R$ 50, o game não escapou das críticas. Em uma entrevista concedida a VGC, o produtor do game, Matthew Gallant, falou a respeito das reações negativas a jogos remasterizados.
Remaster de The Last of Us Part 2 é alvo de críticas
O dev explicou que o motivo pelo qual o estúdio resolveu trabalhar em uma versão remasterizada para a sequência do título, se dá pelo amor ao jogo e pela vontade de apresentar uma versão melhor de The Last of Us Part 2 para os jogadores que vão se aventurar pela primeira vez.
“Sabemos que os jogadores adoram esses jogos e queremos que alguém que esteja jogando The Last of Us Part 2 pela primeira vez tenha a melhor versão dele. Uma versão nativa do PS5, uma versão que possui todos os recursos táteis, contava com diferentes modos de desempenho e fidelidade. Então, sim, pressão é a palavra certa, mas também foi amor.”
Segundo ele, a possibilidade de aumentar a renderização, a qualidade de iluminação e outros recursos é o que faz valer a pena.
“Acho que as coisas podem ser sutis, mas certamente será a melhor e mais bela versão do jogo que é possível jogar, é mais uma visão holística do que algo que você vai evocar a cada momento”, disse Gallant.
O dev destacou o poder do DualSense e as qualidades do acessório que tornam a jogatina ainda mais imersivas.
“Eu realmente adoro o controle DualSense, adoro a sensação ao toque e, para contextualizar, fomos nós, da equipe de design, que criamos o barulho em nossos jogos anteriores. Houve muita sutileza nisso, tentando sincronizar a ação na tela com o ruído. A sensação ao toque é instantânea, pode ser muito sutil e pode ser muito pequena, como quando você está acariciando o cachorro em Jackson. Obviamente você notará isso quando houver explosões e tiroteios, mas sempre quisemos que você notasse a chuva em Seattle.”
Outro ponto importante citado por Gallant, foram as melhorias na acessibilidade, com a adição de descrições cinemáticas, presentes também em The Last of Us Part 1. “Então agora temos aquelas cinemáticas descritas em áudio que não tínhamos no jogo original. Portanto, agora os jogadores cegos ou com baixa visão podem ter mais contexto da história do que está acontecendo no cinema com essas descrições de áudio”, explicou Gallant.
The Last of Us Part 2 Remastered chega em 19 de janeiro no PS5. Caso ainda não tenha visto, confira nosso review crocante sobre a nova versão do game.
Comentários
Muito bla bla bla , deram só um tapa no jogo , para vir com esse papinho