EA corta 6% de seus funcionários, mas nega estar enfraquecida
De acordo com relatório recentes da própria EA, número de demitidos pode chegar a 800 pessoas
A EA anunciou na última quarta-feira (29) que está eliminando cerca de 6% de suas vagas de trabalho. As demissões fazem parte de um grande plano de reestruturação da empresa, englobando ainda venda de passivos como imóveis, reformulação de equipes e reavaliação de projetos para focar em produtos que possam engajar grandes comunidades de jogadores.
O layoff da EA
Considerando que a empresa tem aproximadamente 13 mil funcionários ao redor do globo, a expectativa é de que a demissão em massa afete entre 700 e 800 profissionais da casa. Andrew Wilson, CEO da EA, nega que a empresa esteja fragilizada no momento, dizendo que a companhia opera de uma “posição de força” ao realizar essa reestruturação.
Em comunicado para a equipe, o executivo também explica que a organização vai se concentrar em projetos estratégicos a partir de agora. O que isso significa exatamente? Deixar de lado empreitadas que “não contribuem para nossa estratégia” de desenvolver jogos que agreguem grandes comunidades e tenham um forte aspecto social.
No que diz respeito aos dispensados pela empresa, Wilson afirma que a companhia está tratando a situação com muito zelo. “Esta é a parte mais difícil e estamos trabalhando no processo com o máximo cuidado e respeito. Quando possível, estamos oferecendo oportunidades para que nossos colegas façam a transição para outros projetos. De outra maneira, oferecemos indenizações e benefícios adicionais, como assistência médica e serviços de transição de carreira”, explica o executivo.
Palavras bonitas à parte, fica claro que a marca está aderindo à mesma estratégia de outras empresas de jogos e das big techs ao realizar grandes cortes de pessoal para reduzir custos e se preparar para o novo ano fiscal – que, no caso da Electronic Arts, começa em 1º de abril.
Via: GamesIndustry.biz
Comentários