Estúdio brasileiro Wildlife pode ter demitido mais de 300 pessoas
Layoff massivo afeta principalmente funcionários da Wildlife no Brasil e na Argentina
Quem acompanha o mercado de tecnologia nesses últimos tempos já deve ter se acostumado com o termo layoff, que designa a demissão em massa de funcionários para cortar custos e enfrentar a crise no setor. O estúdio brasileiro Wildlife, infelizmente, acaba de mostrar que a prática também está se alastrando para o mundo dos games.
Embora a empresa não tenha confirmado o número exato de funcionários desligados, estima-se que mais de 300 pessoas podem ter sido cortadas dos escritórios do unicórnio brasileiro – principalmente na Argentina e no próprio Brasil.
Onda de layoffs chega à Wildlife
As notícias sobre o layoff – ou, em bom português, passaralho – já circulavam desde a última segunda (28) em redes sociais como o LinkedIn e o Twitter, com ex-funcionários se despedindo em postagens e colegas compartilhando a lista de profissionais que, repentinamente, ficaram disponíveis no mercado.
Nesta terça (29), em uma mensagem ao portal GamesIndustry.biz, no entanto, a Wildlife oficializou a “redução de pessoal”, explicando que decidiu “interromper nossas iniciativas fora do espaço de games mobile para aumentar nosso foco no que tornou a empresa bem-sucedida, o desenvolvimento de jogos”.
A companhia, que já foi avaliada acima da marca dos US$ 3 bilhões, também afirma ser muito grata “aos membros da equipe que nos ajudaram a chegar onde estamos” e que está “trabalhando para ajudá-los a encontrar novas oportunidades”.
Documentos internos vistos pela equipe do GamesIndustry.biz sugerem que mais de 300 colaboradores brasileiros e argentinos possam ter sido dispensados nessa ação de cortes de custo do estúdio.
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