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Jogamos: South of Midnight tem toque autoral e muito folclore
Seguindo a fórmula clássica de ação e aventura, South of Midnight traz riqueza folclórica do sul dos EUA
Imagem: Compulsion Games
esde que foi anunciado, South of Midnight chamou atenção pelas animações em stop-motion cercadas por um misticismo que nem sempre é explorado no entretenimento: o folclore do sul dos Estados Unidos. Sim, especificamente dessa região. O estúdio por trás do jogo, Compulsion Games, é caracterizado pela assinatura autoral que imprime em suas experiências, a exemplo de Contrast e We Happy Few, e não é diferente com o novo projeto.
Cinemático, o primeiro trailer apresentou apenas um conceito dessa proposta, sem gameplay, e deixou os jogadores imaginando possibilidades. Depois, quando uma jogabilidade completa foi exibida, constatou-se a mistura dos principais elementos que compõem o gênero de ação e aventura, tão clássico nos videogames. Isso se traduz em trechos de combate, travessia, exploração e plataforma, com mecanismos agradáveis e, ao mesmo tempo, familiares.
É nesse epicentro que South of Midnight parece navegar. A convite do Xbox Brasil, o Flow Games teve a oportunidade de testar uma generosa porção da aventura, conhecendo cada um dos pilares mencionados. Como eles se inserem dentro da assinatura única da Compulsion? Confira nossas impressões.
South of Midnight: folclore, beleza e diversão
O recorte que jogamos permitiu explorar o Capítulo 3 da jornada de Hazel, que, após um desastre natural, sai em busca de sua família, deparando-se com uma série de criaturas cercadas de misticismo no caminho. A própria protagonista se surpreende com tais descobertas; não é como se essas aparições fossem coisas normais, e sim parte de lendas urbanas, de histórias contadas desde seus antepassados na região.
No entanto, quando a jovem percebe que aquelas figuras falantes estão ali de verdade, o jogador também sente o “baque” de testemunhar seres que parecem ter saído de uma fábula. Aliás, isso sumariza bastante o que South of Midnight é: um apanhado de contos folclóricos específicos do sul dos Estados Unidos, inéditos a muitas pessoas, que são introduzidas a toda uma cultura nova. Essa cutucada em curiosidade é um dos pontos mais proeminentes do jogo.
Em sua mistura de pilares do rótulo de ação e aventura, a experiência parece equilibrar os pratos muito bem entre combate, travessia e exploração, com mecânicas que oferecem boa movimentação acrobática da personagem e generosas seções de plataforma, daquelas que requerem cálculo frio da distância entre a protagonista e a próxima superfície.
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Imagem: Compulsion Games
O combate de South of Midnight, por sua vez, segue a receita de Zelda, em que Hazel trava a mira sobre inimigos e pode rodeá-los para aplicar golpes diversos com seu apetrecho mágico – um item crucial cujos detalhes ainda carecem de mais informações pelo recorte testado.
Há um toque autoral único da Compulsion nas animações e no estilo de arte dos personagens e do mundo
As animações são de encher os olhos. Como o jogo mistura stop-motion com fluidez normal, há um interessante “choque” de realidades, visualmente falando, com execuções vistosas e lotadas de partículas. As batalhas são realizadas em pequenas arenas fechadas que, após concluídas, purificam a região, expurgando a aparente maldição que assola o local. Nada de novo sob o sol, mas com o toque único da Compulsion nas animações e no estilo de arte dos personagens e do mundo.
![South of Midnight South of Midnight](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/10185348/a8453e525b30a096730ee9f561ca4c49cb1fe86f.png)
Imagem: Compulsion Games
Explore e descubra
Outro aspecto notável de nosso teste diz respeito à estrutura do jogo, que se posiciona como algo mais linear, indo na contramão da enlatada tendência de mundo aberto. Não podemos afirmar se isso representa a totalidade de South of Midnight, uma vez que apreciamos uma porção do game, mas o jeitão mais “tradicional” dele mostra que o estúdio quis fazer o que bem desejou – e isso é ótimo, não é mesmo?
Aqui, observa-se um exímio trabalho no level design, uma vez que, mesmo caracterizado no campo linear, se mostrou convidativo a explorar os cenários, geralmente recompensando o jogador que for guiado pela curiosidade, com segredos e itens escondidos aqui e ali.
Além disso, personagens excêntricos cruzam o caminho de Hazel, cada qual com suas particularidades e problemas – alguns resultam em favores que, por conseguinte, geram recompensas e novos detalhes à história e à lore daquele mundo.
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Imagem: Compulsion Games
E é isso que podemos relatar por enquanto. O teste de South of Midnight deixou uma agradável sensação de curiosidade para o lançamento, agendado para 8 de abril de 2025 no Xbox Series X|S e no PC, disponível no Game Pass assim que sair.
E aí, ansioso para desbravar o folclore do sul dos EUA? Como está seu termômetro para South of Midnight? Compartilhe conosco aqui embaixo, no campo destinado aos comentários!
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