Jogamos! The Rogue Prince of Persia pode ser VICIANTE
Flow Games já testou o recém-anunciado The Rogue Prince of Persia, que vem dos talentosos devs de Dead Cells
primeira coisa que você deve estar se perguntando é: como assim? Um novo Prince of Persia JÁ em 2024? Pois é. E compartilhando, sim, algumas similaridades com The Lost Crown, lançado em janeiro, como a perspectiva 2D, o estilo cartunesco e o semblante de metroidvania.
Mas as semelhanças param por aí. The Rogue Prince of Persia, revelado oficialmente nesta quarta-feira (10), é fruto de uma bem-vinda estratégia da Ubisoft: ela terceirizou as forças desse desenvolvimento a um estúdio externo, o Evil Empire, que cocriou nada menos que Dead Cells, referência no gênero rogue.
A convite da Ubisoft, o Flow Games teve a oportunidade de botar as mãos no novo game – ainda em fase de testes, é claro – e constatou aquilo que os fãs dessa filosofia de jogo mais gostam de ver: gameplay sólido, simples, funcional e potencialmente viciante.
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The Rogue Prince of Persia tem…tudo a ver com a franquia?
Com uma história interessante por trás da ideia de Ubisoft e Evil Empire unirem forças para criar um Prince of Persia nesses moldes, tudo começou com um papo “descompromissado” após algumas bebidas, até que a coisa tomou forma, saiu do campo abstrato, das conversas, e ganhou status de projeto.
The Rogue Prince of Persia tem cara, boca, focinho e cheiro de Dead Cells, e isso é simplesmente ótimo, uma vez que este último se tornou referência entre os inúmeros rogue que temos no mercado. Todos os pilares da fórmula, hoje amplamente conhecida, estão ali:
- Progressão viciante, baseada nos equipamentos que você coleta e no aumento gradativo de dificuldade;
- Mecanismos de combate simples e eficientes tornam o game “gostoso de jogar”, quase visceral, no sentido de imbuir um ritmo rápido, sem enrolação – e sim, isso inclui corrida nas paredes;
- Curva de aprendizado aparenta ser menos punitiva que a de sua fonte de inspiração e mais convidativa à enorme base de fãs que Prince of Persia tem;
- Visual cartunesco – não pixelado, e sim suave – dá um novo vigor artístico à franquia da Ubisoft, que já teve um ótimo tratamento artesanal com The Lost Crown.
The Rogue Prince of Persia tem cara e cheiro de Dead Cells, o que é simplesmente ótimo
Um “difícil acessível”, talvez?
Em nossa rápida jogatina, que durou cerca de 30 minutos, conseguimos visitar dois biomas e confrontamos um chefe para morrer e recomeçar a jogatina – que apresentou visíveis mudanças na segunda tentativa, com novos diálogos, caminhos inéditos, equipamentos diferentes e outros detalhes que buscam dar novo fôlego à experiência para não deixar a repetição ficar à vontade.
Analisando esse breve recorte superficialmente, a reflexão que não saiu de nossa cabeça foi a seguinte: The Rogue Prince of Persia tem tudo a ver com a franquia, se pararmos para observar friamente os pilares dela.
Aqui, a história é mais secundária – mas jamais descartável – para dar palco ao aprendizado de gameplay, que pode se tornar viciante se o time de desenvolvimento mexer os pauzinhos corretamente. Em se tratando do estúdio Evil Empire, que tem a expertise certa para a proposta, o futuro é promissor.
Num formato de divulgação inédito para a Ubisoft, The Rogue Prince of Persia será lançado em caráter de acesso antecipado, na Steam, a partir de XX de maio. Com a ajuda da comunidade, que geralmente é muito vocal na plataforma da Valve, o game tem tudo para se tornar algo grande.
Vejamos como a Ubisoft e a Evil Empire cuidam dessas mudanças. Além do PC, The Rogue Prince of Persia está previsto para PS5, PS4, Xbox Series X|S, Xbox One e Nintendo Switch [CONFIRMAR].
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