Prévia: Two Point Museum tem diversão para dar e sobrar
O Two Point Museum, mais uma vez, surpreende em uma nova prévia mostrando que cada cenário seu tem mecânicas únicas
Two Point Museum é um jogo de gerenciamento prevista para chegar em 2025, que preza não apenas pelas mecânicas clássicas do gênero, mas também por conta de um humor característico da franquia Two Point.
Após poder jogar durante uma hora o Two Point Museum na BGS 2024, a Sega nos convidou para testar um pouco mais do seu jogo e compartilhar nossas impressões, que já adianto serem positivas. Confira!
Two Point Museum muda um pouco a mecânica
Assim como na prévia da BGS 2024, a versão a qual tivemos acesso de Two Point Museum se foca nas primeiras horas de sua campanha. A grande diferença vista aqui ficou com outros dois cenários, que não estavam presentes antes.
Para começar, o jogo conta com uma mecânica bem simples em que o objetivo, claro, é atrair o maior número de visitantes possíveis. O mecanismo mais importante do jogo, por sua vez, fica com a parte de expedições, uma que é através delas que conseguiremos trazer itens para nossos museus.
A parte da mecânica das expedições estava mais polida nessa segunda experiência, sendo que desde o começo é necessário ter uma atenção com o número de funcionários. Nas expedições, nós basicamente escolhemos um local que terá várias regiões para serem exploradas.
Cada região também possui um número determinado de objetos que podem ser encontrados, sendo que isso é o ajudará o museu a ter mais variedade. Apesar de ser uma versão de demonstração, ao menos a princípio, eu acabei pegando alguns objetos repetidos em Two Point Museum com poucas horas de jogo, algo que acaba não sendo tão interessante.
Além dessa questão da região, o Two Point Museum também faz a gente ficar de olho nos funcionários e suas especialidades, que podem ser necessárias para uma expedição mais específica.
Enfeite as atrações e informe o público
Diferentemente do que foi visto no Two Point Hospital e Campus, o Two Point Museum coloca um foco bem grande para que as atrações sejam convidativas. Assim, além de decorá-las com peças condizentes da sua época, é necessário colocar placas e outras informações para seu público saber o que está apreciando.
Essa mecânica é bem interessante e similar, por exemplo, a que encontramos em jogos de gerenciar parques de diversão. Apesar de eu gostar dessa mecânica, eu admito que peguei um bug na contagem do jogo, que não contabilizava direito o número de atrações enfeitadas corretamente para uma missão.
Também como adiantado na outra prévia, além das atrações históricas, Two Point Museum pede para que lojas sejam criadas, sendo que é possível controlar o preço de tudo. Além disso, os nossos funcionários também precisam de uma atenção, como salas para descanso e treinamento.
Além das salas de treinamento, a nova versão de demonstração também trouxe novos tipos de salta para que os funcionários possam trabalhar em novas habilidade ou até mesmo itens para serem utilizados no museu ou até mesmo nas expedições.
Inclusive, uma mecânica que não havia visto na BGS é a de funcionários pedindo a demissão por um ambiente de trabalho ruim. Aqui é possível contornar o pedido dando um aumento ou, claro, arrumando os pontos que foram alvos de reclamação.
Cada cenário tem algo diferente
Apesar da mecânica de Two Point Museum girar em torno de trazer novas atrações, cada museu criado possui sua particularidade. Por exemplo, o primeiro museu é mais comum e fica mais concentrado apenas em atrações históricas.
O cenário Wailon Lodge, por sua vez, traz uma mecânica em que precisamos capturar fantasmas, além de outros artefatos. Mas mais do que isso, também é necessário deixá-los presos em lugar apropriado com itens que façam bem ao seu humor. E, para o caso de alguma fuga, nós precisamos de funcionários treinados para fazer a sua captura.
Já o último cenário que pudemos testar, sendo este o Passwater Cove, a nossa meta é ir em busca de peixes para colocar em nossos aquários. Aqui o cuidado é um pouco mais simples, na parte em que testamos bastou cuidar de sua comida e temperatura da água.
Esse fato de cada cenário ter uma mecânica acaba sendo bem divertido, uma vez que precisamos ficar de olho em diferentes aspectos. Outro ponto que pudemos ver melhor nessa versão de testes do Two Point Museum é o fato de ele nos obrigar a revisitar nossos museus.
No jogo, nós não ficamos no controle de apenas um museu e podemos voltar a um cenário anterior para cumprir novas missões. Inclusive, foi assim que o jogo nos apresentou a mecânica de adquirir outras áreas para expandir o nosso museu e trazer mais atrações.
Conclusão
Mais uma vez, o Two Point Museum se apresentou bem divertido em uma prévia, que revelou novas mecânicas. O começo do jogo não demora muito para engrenar, sendo que, apesar do número grande de recursos, não é difícil memorizá-los, ou seja, não fiquei perdido em nenhum momento.
Os cenários que joguei foram bem divertidos, mas admito que o número de atrações estava um pouco baixo para o que eu esperava. Isso, claro, pode ser fruto de uma versão de testes e talvez mude na versão final.
Apesar de cada cenário ter algo diferente para cuidarmos, o esquema parece continuar sempre o mesmo, mas a parte de ter que revê-los talvez adicione algo a mais. Com isso, para mim, Two Point Museum é um dos jogos mais aguardados de 2025.
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