![Monster Hunter Wilds PS5 Pro](/wp-content/uploads/2024/06/Monster-Hunter-Wilds_07.jpg)
Preview: Monster Hunter Wilds tem tudo para ser o ápice da série
Nós pudemos experimentar 4 horas de Monster Hunter Wilds e trazemos as primeiras impressões! Confira
Imagem: Capcom
ma das grandes promessas de 2025 é, sem dúvidas, Monster Hunter Wilds. Não só por ser um novo game da franquia (hoje gigantesca), mas também por ser um retorno à escala ambiciosa que World inaugurou em 2018, já que Rise foi visto como uma espécie de “desvio de rota” ou um spin-off.
Recentemente, jogamos 4 horas da campanha de Monster Hunter Wilds a convite da Capcom e podemos trazer a prévia final antes do lançamento do jogo, que está marcado para chegar já no fim de fevereiro (e terá um Beta aberto nos próximos dias com crossplay, então fique de olho!). Venha ver!
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031840/batch_10_Hunt-the-Balahara_EN.jpg)
Imagem: Capcom
O maior e melhor da série? Já é quase certo
Apesar de essa impressão já existir desde que testei o primeiro Beta de Monster Hunter Wilds, jogar de uma maneira mais focada e explorando com calma a progressão da história me deixou com um palpite muito forte de que Wilds será uma evolução esperada (e bem maior) sobre o legado de World.
Se você precisasse de um resumo, caso conheça bem a franquia, é esse: Monster Hunter Wilds evolui e constrói todo seu potencial em cima de World, o quebrador de barreiras e o maior salto que a série já viu. Embora Monster Hunter Rise seja um excelente game da série, ele também passa sentimentos de um spin-off menor para Switch (e que foi portado para outras plataformas depois).
Portanto, a ideia é justamente pensar no que World acertou e expandir mais, como ambientes ainda mais abertos, monstros coexistindo de maneira mais orgânica, movimentação pelo cenário ainda mais eficiente e claro: aproveitar o potencial da atual geração para tornar tudo mais fluido e sem burocracias.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031858/batch_2_Base-Camp_Expedition-Command-tent.jpg)
Imagem: Capcom
Isso, colocado de forma mais prática, significa que os mapas de Monster Hunter Wilds são maiores e até mesmo a “vila” (que aqui muda um pouco esse conceito) é conectada de maneira ininterrupta ao mundo em si, sem depender de telas de loading para retornar ao seu HUB de caçadores.
Durante nossos testes, pudemos caçar diversos monstros (entenda-se como quests opcionais) de uma só vez sem ter que ir e voltar para a vila – ou apenas circular pelo mundo coletando recursos sem depender de uma grande tela de loading.
A cada nova iteração, a Capcom dá um jeito de tornar o loop de gameplay da série menos burocrática e mais focada no que realmente importa, e parece que Monster Hunter Wilds novamente caminha para esse rumo de forma magistral.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031817/batch_3_Quest-Counter_03_EN.jpg)
Imagem: Capcom
Talvez haja uma base de jogadores mais puritana que prefira (e até aprecie) os pequenos rituais da série, mas a realidade é que essas melhorias e qualidades de vida que os games recebem não só abrem a franquia para novatos, como retira o trabalho (não desafio) desnecessário.
E, para trazer um pouquinho de frescor, Monster Hunter Wilds também traz de volta as montarias de Rise, oferece mapas que mesclam a interatividade de World e a verticalidade de Rise (mas sem exagerar em nenhum desses elementos) e golpes reformulados para todas as armas – confie em mim, use a ferramenta de treino do Beta para se acostumar.
É realmente bem prazeroso jogar com essa mistura de elementos e nada parece exageradamente forçado, tudo parece se integrar de forma orgânica (igual toda a interação do ecossistema, é quase poético). Há apenas um elemento que me incomodou de leve, mas abordo isso no último tópico.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031808/batch_1_Training-Area_02_EN.jpg)
Imagem: Capcom
Uma adição que foi muito bem-vinda aqui é o retorno do Sinal SOS (que não esteve em Rise) para chamar outros caçadores no meio de uma quest. Além de ser um excelente retorno, há uma novidade: agora, você também pode chamar NPCs enquanto joga offline, então sem preocupações em caçar sozinho.
O curioso é que esses não são os únicos pontos que a Capcom mexeu na estrutura de Monster Hunter Wilds: agora, o jogo também recebeu um tratamento para ser “focado em narrativa”. Sim, pode parecer algo ruim, mas vamos com calma e você vai entender como isso, na verdade, é uma evolução bem legal.
O mais focado em narrativa (calma, isso é bom)
Dizer que Monster Hunter nunca teve história seria uma mentira, mas dizer que um dos grandes atrativos da série é a sua trama também seria. A Capcom já testou terreno com essa abordagem nos últimos dois jogos, mas nunca chegou a focar a franquia em um enredo de peso – até porque não faria muito sentido dado o DNA dos jogos.
Entretanto, Monster Hunter Wilds está experimentando um elemento novo. Em vez de reciclar o sistema de falar com um NPC para escolher missões e só progredir quando determinadas quests-chave forem concluídas, agora temos um sistema similar a um RPG de mundo aberto: vá até o NPC da quest principal marcado no mapa e comece a história.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031918/batch_8_Go-with-the-Lynians_03_EN.jpg)
Imagem: Capcom
Isso pode soar estranho, especialmente para os fãs de longa data, mas calma: isso é bem legal! Pode parecer uma maneira de tornar o título mais “RPG tradicional”, mas na realidade acaba virando, mais uma vez, uma forma de desburocratizar a progressão. Em vez de realizar uma lista de missões à procura das “key quests” para progredir, agora é direto e reto.
Tudo é bem cinematográfico nas missões mais importantes e traz momentos recheados de ação e cenas vistosas. Eu sei que essa palavra, “cinematográfico”, pode gerar calafrios para fãs de longa data que prezam tanto o gameplay, mas sem motivos para pânico: é o melhor dos dois mundos e você vai se deleitar com momentos muito marcantes.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11032915/batch_6_Hunt-the-Lala-Barina_01_EN.jpg)
Imagem: Capcom
Da maneira que Monster Hunter Wilds faz, ainda ganhamos de “brinde” uma qualidade bem maior na entrega de materiais narrativos, que sempre foi bem secundário e apenas pano de fundo para o principal: caçar monstros. E monstros é o que não falta aqui.
Novamente, jogamos apenas 4 horas e não dá para saber o escopo real que Monster Hunter Wilds terá, mas já dá para ter uma boa ideia. Nós pudemos jogar boa parte do início da campanha e brevemente em um save mais avançado, que traz uma área inédita, e tudo foi de brilhar os olhos.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031759/batch_8_Go-with-the-Lynians_02_EN.jpg)
Imagem: Capcom
No deserto, vimos diversas criaturas inéditas de Monster Hunter Wilds, como Doshaguna, Balahara, Lala Barina e Uth Duna – com uma eventual caça de um Congalala, que já é marca registrada da série há anos. E, no mapa do gelo, também tivemos a chance de enfrentar um Rompopolo, inédito na franquia, e Nerscylla, que retorna reformulada de Monster Hunter 4.
Todos os monstros de Monster Hunter Wilds que me foi apresentado trazia um bom teco de narrativa atrelado, cutscenes de primeira e algo que, talvez, nunca havia tido com a série: uma conexão maior com os eventos que nos colocam na jogatina.
Não se engane, o loop de jogatina para aceitar quests, caçar monstrengos e criar armas ou armaduras melhores ainda está aqui firme e forte, a narrativa em evidência é apenas uma maneira de tornar Monster Hunter Wilds ainda mais interessante.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031741/batch_6_Hunt-the-Lala-Barina_02_EN.jpg)
Imagem: Capcom
Visualmente muito bom, mas a interface pode melhorar um pouco
Outra boa notícia que podemos trazer aqui é que a build de Monster Hunter Wilds que testamos é uma mais avançada do que a do Beta atual, o que significa que a performance, bugs e outros problemas foram corrigidos pela equipe de desenvolvimento – mas ainda não é a final, já que testamos uma prévia.
Felizmente, tudo parece rodar muito bem (ao menos no PS5 e no modo “Priorizar Performance”) e não notei grandes problemas de desempenho – mas eles existem aqui e ali. Além disso, a qualidade de imagem parecia ser alguma forma de reconstrução para 1080p.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031850/batch_11_Hunt-the-Alpha-Doshaguma_02_EN.jpg)
Imagem: Capcom
O game é lindo do seu próprio jeito (ainda vou evitar comentar sobre qualidade de imagem, já que a TV não parecia estar muito bem calibrada), mas o que eu achei um pouco estranho em Monster Hunter Wilds foi a interface visual do cenário durante os combates.
Conforme dito anteriormente, Monster Hunter Wilds mescla elementos de World e Rise (e isso é muito positivo), mas senti um pouco de confusão na clareza visual dos elementos interativos: qual parte do cenário é destrutível? Onde podemos usar os insetos para pular? Em algumas lutas, isso é até mesmo necessário, como contra o Uth Duna, mas não achei tão fácil visualizar.
Pode ser algo que a equipe pode aprimorar ou, talvez, seja apenas falta de costume: afinal, tudo em Monster Hunter é sobre aprender e decorar padrões, então pode ser algo que venha com o tempo – mas teremos que esperar para ver. De resto, sem reclamações e o mundo continua lindo de explorar e aproveitar tudo que tem a oferecer.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031929/batch_9_Hunt-the-Congalala_EN.jpg)
Imagem: Capcom
Monster Hunter Wilds tem tudo para arrebentar
Eu sou um fã de carteirinha de Monster Hunter e bato ponto desde o primeiro jogo, lançado em 2004 (e até me aventurei nos títulos lançados apenas no Japão, mesmo com a barreira da língua). Sei que as mudanças podem não ser tão bem-vistas pela comunidade mais hardcore, mas, para mim, Monster Hunter Wilds segue no caminho correto: menos burocracia e mais gameplay.
Esse conteúdo claramente não é um review e nem quer ser, mas, ao menos pela prévia das 4 horas que testei, é até difícil pensar em pontos negativos para o game. É o tipo de gameplay que a série sempre trouxe, mas melhor, maior e, agora, também com uma trama que ao menos nos fisga para entender mais.
![Monster Hunter Wilds Monster Hunter Wilds](https://cdn-flowgames.s3.us-east-2.amazonaws.com/wp-content/uploads/2025/02/11031908/batch_7_Smithy_EN.jpg)
Imagem: Capcom
Se a experiência completa de Monster Hunter Wilds refletir o pouco que vimos, ele pode facilmente ter “material de GOTY” de sobra e se tornar um dos melhores jogos da Capcom. Mas claro, isso é apenas otimismo, já que teremos que ver o escopo maior: como está o endgame? O loop de jogabilidade continua satisfatório? Há sistemas e mais camadas conforme progredimos? Está balanceado?
Essas respostas teremos apenas com o jogo completo em mãos, mas desde já Monster Hunter Wilds já prepara terreno para ser uma estreia imensa para os fãs.
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