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Mesmo em 900p, Zelda Tears of The Kingdom melhora tudo em gráficos

Apesar de trazer a mesma resolução do jogo anterior, Zelda Tears of the Kingdom tem melhorias e cartas na manga

11.05.2023 às 12:18

Quando Zelda Tears of the Kingdom teve seu trailer de gameplay revelado, muitas pessoas se perguntaram se o game rodaria bem no Switch. Afinal, o hardware portátil não é dos mais fortes e o título parecia bastante ambicioso, algo que gerou queda de frames até nos materiais de divulgação. Felizmente, parece que o jogo está rodando bem no console da Nintendo.

De acordo com os canais ElAnalistaDeBits e Digital Foundry, o novo Zelda está rodando em 30 fps (mas com performance consistente e melhor do que visto em Breath of the Wild) e com uma resolução dinâmica, atingindo no máximo 900p no modo dock e 720p no modo portátil, mas ela pode cair dependendo da complexidade da cena exibida.

Contudo, até aqui as coisas melhoram: a resolução não fica constantemente abaixo da média e, quando está em seu ápice, parece melhor em relação ao game anterior por utilizar o FSR 1.0 da AMD, fazendo um upscaling até 1080p que aprimora a qualidade da imagem na tela.

Melhorias visuais em Zelda Tears of the Kingdom

Apesar de construir sua base técnica inteiramente em cima de seu predecessor, Zelda Tears of the Kingdom guarda algumas cartas na manga. Começando pelo básico, a iluminação, sombras e até distância de renderização de objetos no campo de visão foram levemente aperfeiçoados, oferecendo uma qualidade mais consistente.

Além disso, luzes indiretas e nuvem mais realistas são alguns dos elementos que destacam o capricho visual da equipe, trazendo cores refletidas de acordo com o ambiente e nuvens mais densas que corroboram com a ambientação das Ilhas do Céu. Nas cavernas, há névoa volumétrica que se movem conforme Link anda, a grama e o vento ainda têm papéis importantes e por aí vai.

Por fim, outros destaques ficam com uma complexidade gráfica mais enriquecida, com mais elementos na tela ao mesmo tempo, viagens entre o céu e a superfície sem qualquer tipo loading ou engasgos na performance e por aí vai. No geral, Zelda Tears of the Kingdom parece aprimorar todos os pontos de Breath of the Wild, mas há probleminhas.

Zelda Tears of the Kingdom tem eventuais quedas de performance

Se há dois pontos que o Digital Foundry apontou como negativos, certamente eles são a qualidade de imagem em alguns casos e a queda de desempenho em situações específicas. Em áreas mais complexas, por exemplo, o double buffering Vsync causa quedas de performance direto para 20 fps, sem desempenho no meio termo (a vantagem disso é ter um aumento na responsividade dos controles).

Isso ocorre especialmente em ambientes mais elaborados e quando Link utiliza a habilidade Ultrahand, que combina objetos e que pode ser custoso na CPU do Switch.

Por fim, o FSR 1.0 causa alguns artefatos gráficos estranhos em certas bordas de objetos e personagens, além de a qualidade de imagem cair para até 720p no modo dock em áreas populadas de itens e NPCs.

Entretanto, o consenso é que Zelda Tears of the Kingdom é um jogo extremamente complexo para rodar no Switch e isso é bastante surpreendente, já que o desempenho na grande maioria do tempo parece ser estável em 30 fps, até mesmo sem a presença de framepacing.

Zelda Tears of the Kingdom lança no dia 12 de maio exclusivamente no Nintendo Switch.

Fonte: Digital Foundry e ElAnalistaDeBits

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