
Ghost of Yotei e o cuidado para não virar jogo de tiro
Em entrevista ao Flow Games, diretor criativo de Ghost of Yotei falou sobre como Tsushima ajudou o time
Imagem: Sucker Punch
rincipal lançamento do PlayStation nesta reta final de 2025 e talvez o protagonista do ano todo para a marca, Ghost of Yotei nasce com o compromisso de manter nutrida uma generosa base de fãs criada em Ghost of Tsushima, que oferece uma experiência digna da história dos samurais.
Numa janela disputadíssima de lançamentos e em meio a tantos jogos de mundo aberto ofertados ao jogador, como o título pode se diferenciar? Como ir além daquilo que Tsushima fez para trazer um diferencial e manter o que funcionou?
Esses e outros detalhes foram discutidos por Jason Connell, diretor criativo do jogo, em entrevista ao Flow Games.
Ghost of Yotei: “dobro” ou “triplo” do anterior
Perguntado sobre a estrutura do mapa e das missões como pontos diferenciais em relação a Tsushima, Connell foi enfático: “O dobro ou o triplo”.
“Muito mais minigames, áreas para você ficar imerso na cultura…e também um equilíbrio com coisas que não sejam de ação, como pintura, sim, a arte. Dessa vez, tínhamos a experiência para balancear as coisas, os mapas de calor, então sabíamos em quais áreas poderíamos variar de alguma forma”, explicou o artista.

Imagem: PlayStation
Captura a essência do primeiro, mas indo além. Ghost of Yotei constrói seus pilares em cima dele
O cuidado para não transformar Yotei num jogo de tiro
Uma das novidades de Ghost of Yotei é a inclusão de armas de fogo, uma vez que a época em que o jogo se passa, 1603, contempla o equipamento com mais abrangência.
“Tomamos cuidado para manter o ritmo bom e respeitar o uso de cada arma, sem transformar a experiência num game de tiro”, relatou Connell. “A forma como você sobe de nível vai da sua jogatina. Novas armas servem para manter esse sistema equilibrado”, complementou.

Imagem: Sucker Punch
Elementos do ambiente em relação à vida real e vingança clássica
Ghost of Yotei é ambientado em Ezo, uma espécie de “Western” do Oriente e antiga Hokkaido, relembrou o diretor.
“Impecavelmente linda, perigosa e selvagem. É uma vasta área do norte, estudamos e pesquisamos muito sobre o local”, contou.
As paisagens vistas em meio às montanhas sinuosas de Yotei dão palco a uma jornada de revanche “clássica” de Atsu, a protagonista. O filme Kill Bill, de Quentin Tarantino, que ilustra um conto completo sobre vingança, foi citado durante a entrevista.

Imagem: PlayStation
“É uma clássica vingança com a presença da katana. Investimos em mais armas, como a Odachi, que traz peso, mas também carrega bastante estilo. O desarmamento também é novidade por aqui e oferece tensão às batalhas”, descreveu o artista.
“O mapa desenhado à mão [usado para consultar os ícones do mundo aberto] ajuda a deixar a visibilidade de tudo mais realçada”, conclui o diretor.
Não deixe de conferir o nosso review completo de Ghost of Yotei, disponível exclusivamente para PS5.











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