
Review: Into the Dead Our Darkest Days se mostra promissor
Ainda em fase de acesso antecipado, o Into the Dead Our Darkest Days já tem bastante conteúdo e agrada com sua pegada diferente
Imagem: Boltray Games/PikPok
m um cenário com muitos jogos de zumbis, Into the Dead Our Darkest Days chegou neste ano de forma um pouco diferente com uma câmera incomum para títulos do gênero.
A sua proposta, no entanto, é a mesma de sempre, sobreviver aos dos zumbis e manter seu cérebro inteiro. A ideia do jogo logo clicou comigo e conto o que tenho achado dele neste review, ainda quando ele está em fase de acesso antecipado. Confira!
Into the Dead Our Darkest Days traz história simples
Assim como em outros jogos de sobrevivência, história não é exatamente o foco de Into the Dead Our Darkest Days, mas ela ainda existe. A cidade de Walton, que fica no Texas na década de 80, foi tomada por zumbis e nem todo mundo conseguiu escapar dela.
Com essa premissa simples, mas que serve bem de fundo, cabe a nós escolher uma dupla de sobreviventes. Enquanto eles não mudam a história do jogo, cada um deles possui seus pontos fortes e fracos, algo que deixa cada partida com uma estratégia diferente.



No desenrolar da partida é necessário explorar os cenários em busca de recursos, sendo que o mapa, de tamanho bem generoso, não vem com tudo desbloqueado. E é com esse simples ciclo que Into the Dead Our Darkest Days demora poucos minutos para conquistar os jogadores que não ligam para repetição de tarefas.
Ainda alguns locais, além dos recursos, também trazem pistas dos planos das autoridades para resgatar quem sobrou em Walton. Não somente isso, sobreviventes ficam escondidos em alguns locais, sendo necessários achá-los.
Divisão de recursos e base
O dia a dia em Into the Dead Our Darkest Days fica nesse ciclo mencionado anteriormente, mas o jogo traz alguns elementos de gerenciamento. Por exemplo, os sobreviventes precisam estar bem alimentados, dormir e sem ferimentos para poder serem mais eficazes nas explorações.
Junto a isso, os recursos encontrados também precisam ser refinados e aprimorados em itens ou estruturas. Podemos ter uma bancada para cozinhar, criar armas, mais camas e muitas outras comodidades.

Imagem: Alvaro Neto/Flow Games
No fim das contas, gerenciar as pessoas acaba sendo complicado, ainda mais quando começamos a encontrar novos sobreviventes. O motivo para isso é que, além de nem sempre encontrarmos itens úteis, ainda temos um espaço limitado na mochila do que podemos carregar.
Uma outra mecânica que me agradou muito em Into the Dead Our Darkest Days está no fato de não podermos ficar com nossa base em apenas um local. Para poder avançar na direção da rota de fuga, é preciso eliminar os zumbis de outros locais e transportar tudo para lá.
E esse é um dos grandes trunfos de Into the Dead Our Darkest Days. Ao misturar os elementos de gerenciamento, a sua tarefa não é nada fácil e nunca é garantido que você conseguirá completar a sua campanha, já que erros não são perdoados.
Combate e exploração ditam a tensão
O Into the Dead Our Darkest Days traz muitos locais para serem explorados e, mesmo sendo um side-scroller, ainda consegue impressionar com seus gráficos. Apesar de ter muitos locais para explorar, em algumas horas já vemos estabelecimentos repetidos, mas que sempre tem a sua disposição modificada.
Mas o que torna tenso explorar os cenários do jogo é o fato de não termos muita visibilidade e não podermos fazer qualquer barulho. Antes de abrirmos uma porta, é preciso espiar se um zumbi não está logo atrás dela ou, pior, até ter que achar um caminho alternativo para acessar um cômodo.

Imagem: Alvaro Neto/Flow Games
Ainda nos cenários, tudo fica bem indicado. Por exemplo, os pontos em que podemos nos esconder são facilmente reconhecíveis, assim como aqueles que nos garantem o loot. Então, enquanto até podemos ter momentos de ação, aquela jogabilidade no modo stealth dita mais o ritmo das partidas.
Mais um ponto a ser elogiado é a jogabilidade de Into the Dead Our Darkest Days, ao menos nos controles. O combate acaba sendo bem fluído e a movimentação dos personagens, em sua grande maioria, é bem fluída. O único contra que citaria está no modo em que trocamos a arma equipada, dependendo de entrar em um menu sem poder pausar o jogo.
E enquanto o fato de ser um sidescroll pode indicar simplicidade, não se engane. Os gráficos são justamente excelentes com um sistema de iluminação bem competente, enquanto os combates não poupam em nada o sangue sendo jorrado na tela.

Imagem: Alvaro Scola Neto/Flow Games
E se tem algo em que Into the Dead Our Darkest Days capricha junto aos gráficos é em seu som. Mesmo sem conseguir entrar em uma sala, nós podemos escutar os zumbis que estão mais próximos, inclusive os que estão no fundo do cenário e só são alertados se cometermos alguma besteira das grandes.
Into the Dead Our Darkest Days vale a pena?
O Into the Dead Our Darkest Days ainda está em fase de acesso antecipado e muita coisa pode mudar até o seu lançamento. Por enquanto, o jogo agrada, mas é preciso saber o que esperar dele.
Enquanto ele possui um mapa grande e muitos locais para serem explorados, a experiência pode se tornar um tanto quanto repetitiva em questão de horas. Assim, a jogatina é mais estendida por conta de jogarmos com personagens diferentes e tentar estratégias diferentes.
A sua jogabilidade é bem agradável, mas algumas qualidades de vida ainda seriam muito bem-vindas. Agora, se você está bem com esses pontos e gosta de uma dificuldade elevada, Into the Dead Our Darkest Days pode se provar uma opção certeira.

Into the Dead Our Darkest Days
Publisher: Boltray Games e PikPok
Desenvolvedora: PikPok
Plataformas: PC
Lançamento: 09/04/2025
Tempo de review: 8 horas
O Into the Dead Our Darkest Days é um jogo que se diferencia dos demais quando o assunto é matar zumbis, mas pode ser um pouco repetitivo
Prós
- Cenários bem elaborados e mapa grande
- Sistema de gerenciamento de recursos na base
- Características dos personagens fazem a diferença
Contras
- Tarefas repetitivas podem cansar rapidamente
- Algumas qualidades de vida podem ser implementadas











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