Tecnologia

Discord demite 17% dos funcionários e afeta cerca de 170 pessoas

Parece que 2024 não começou fácil para a indústria e mais demissões estão a caminho – agora, com o Discord

11.01.2024 às 17:54

Infelizmente, parece que 2024 não começou bem para a indústria de games e tecnologia: após a Unity, Twitch e outras companhias demitirem centenas de funcionários, agora chegou a vez do Discord, que anunciou nesta quinta (11) que vai demitir 17% dos empregados, totalizando 170 pessoas afetadas.

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Imagem: Discord

Por que o Discord está demitindo?

De acordo com Jason, Citron, CEO do Discord, a decisão veio para “afiar o foco da organização e aprimorar a maneira que eles trabalham juntos para trazer mais agilidade à companhia”. Em outras palavras, uma declaração bastante vaga que não explicou claramente os motivos dos desligamentos. No comunicado, Citro disse:

Hoje estamos tomando a difícil e infeliz decisão de reduzir a folha de funcionários do Discord em 17%. Isso significa que estamos nos despedindo de 170 de nossos talentosos colegas. Essa não foi uma decisão fácil, mas é uma que serve para melhor atender nossos usuários, nosso negócio e nossa missão no longo prazo”

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Imagem: Discord

Apesar de ser um corte grande, esse não foi o primeiro: em agosto de 2023, a companhia também desligou 4% dos seus empregados. De acordo com o The Verge, provavelmente o motivo se deve à redução de usuários após a pandemia (e também ao crescimento da empresa no mesmo período).

Assim como muitas outras organizações, o Discord teve um grande destaque durante o período de lockdown de Covid-19, já que se trata de um programa/app de mensagens que ajudou a conectar muitas pessoas (seja para lazer ou para trabalho).

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Imagem: Discord

Por conta desse aumento exponencial de usuários, a companhia cresceu, mas não conseguiu se sustentar quando os números “voltaram ao normal” após o fim da pandemia, assim como vimos em outros exemplos ao longo de 2022 e 2023. De acordo com declarações passadas do CEO, o Discord cresceu em 5 vezes seu número de empregados desde 2020.

Contudo, o The Verge também relatou que a empresa não está em apuros financeiros, mas sofre para recuperar a base de usuários do passado e manter um negócio mais rentável. Portanto, todos esses fatores somados levam a um cenário mais de contenção do que de crise.

Fonte: The Verge

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