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Empregados da Rockstar Games não querem voltar ao trabalho presencial

Após o anúncio do fim da jornada de trabalho híbrida, trabalhadores temem a volta do crunch em GTA 6

01.03.2024 às 10:12

Com a pandemia do coronavírus, o trabalho remoto acabou se popularizando em várias áreas que mantiveram a prática mesmo após o fim da emergência de saúde pública. Os trabalhadores da Rockstar Games, por exemplo, desenvolviam GTA 6 usando esse modelo até recentemente.

Só que no começo desta semana os empregadores ordenaram o fim do trabalho híbrido, exigindo a volta ao modelo presencial cinco vezes por semana a fim de garantir maior produtividade, e também para aumentar a segurança, já que a desenvolvedora foi vítima de sérios vazamentos nos últimos tempos.

Trabalhadores da Rockstar Games temem crunch em GTA 6

gta 6

Imagem: Rockstar Games

A IWGB (união de trabalhadores independentes da Grã-Bretanha) alega que essa é mais uma promessa quebrada por parte dos empregadores, e que a volta ao trabalho presencial em 15 de abril poderá levar a novos casos de crunch e abusos no estúdio, que não tem lá a melhor fama do mundo nesse tema.

O sentimento interno parece ser de que a liderança está sempre voltando atrás nas garantias prometidas, e com o lançamento do jogo se aproximando cada vez mais, veteranos lembram com tristeza dos seus dias trabalhando em projetos anteriores.

Vamos torcer para que o crunch visto em Red Dead Redemption 2 não se repita, e que GTA 6 consiga ter um ciclo de produção razoável e respeitando os direitos trabalhistas e dignidade de seus profissionais, mesmo que isso custe mais tempo de desenvolvimento.

Fonte: Videogameschronicle

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Mario
Mario
9 meses atrás

Mais um motivo para acreditar em um adiamento, com o jogo não sendo lançado até 2025. Digo isso nem tanto por essa notícia sugerir uma possível “greve” dos desenvolvedores, mas por sugerir que falta ainda muita coisa a ser feita no jogo (ou talvez “pouca coisa que consome muito tempo”. Quem entende melhor de desenvolvimento de jogos pode dizer melhor do que eu .)

Mas são mesmo muito curiosos os absurdos nas relações trabalhistas. Será que um jogo que já demora 11 anos de desenvolvimento precisa ser “apressado” com jornadas de trabalho muito estendidas? Será que os empregadores já nao poderiam ter emitido um comunicado aos empregados, garantindo-lhes condições dignas de trabalho, e mesmo permitindo o trabalho remoto a alguns trabalhadores, em casos especiais? Será que com os bilhões de lucro esperados com o jogo, eles não poderiam ter dado um pequeno aumento salarial para todos os trabalhadores, para animá-los na reta final desse valioso projeto? Bom-senso é algo raro por parte da classe patronal.