PESADO! GTA San Andreas com path tracing exige PC da Nasa

Desde que uma build oficial da ferramenta foi disponibilizada ao público geral, o RTX Remix está gerando uma verdadeira festa de remasterizações de jogatinas clássicas. Este é o caso de GTA San Andreas, que graças à tecnologia da Nvidia agora pode ser curtido com iluminação moderna e completamente renderizada em tempo real.

O detalhe? Rodar o título lançado originalmente pela Rockstar em 2004 com essa nova roupagem pode exigir muito, muito mais do que um PS2 para fazer bonito na foto.

Imagem: Rockstar

GTA San Andreas: versão definitiva

Enquanto Half-Life 2, Portal e outros games recebem cuidados especiais e tem diversos de seus elementos, modelos, texturas e outros aspectos modernizados com a ajuda do RTX Remix, essa versão next-gen de GTA San Andreas se limita a aplicar efeitos de luz e sombra por meio do path tracing para mudar sua experiência na San Francisco fictícia de Grand Theft Auto.

Essa aplicação do ray tracing completo, no entanto, é suficiente para fazer com que mesmo máquinas potentes chorem em serviço. Para efeitos de comparação, enquanto a aventura original de CJ roda a mais de 300 fps no PC, sua edição “definitiva”, com iluminação ultrarrealista, chora rios para chegar aos 60 fps – em 1440p ainda por cima.

Quando se leva em conta que o equipamento rodando o jogo tem um processador relativamente parrudo da Intel (um Core i7-10700F) e a poderosa RTX 4080 da Nvidia à tiracolo – com direito ao uso do DLSS 3.5 –, fica claro que um GTA San Andreas next-gen pode ser algo só para os mais abonados, pelo menos no momento.

Agora, é torcer para que o dev otimize um pouco melhor o mod, que os advogados da Take-Two não entrem em cena e que o RTX Remix ofereça ainda mais funções à comunidade para que possamos ver os limites da remasterização de títulos clássicos com GTA AS para os dias de hoje.

Imagem: Rockstar

Via: Wccftech