Last Flag: como está o desenvolvimento do jogo?

Já na BGS 2025, o Flow Games teve a chance de conversar com Jonathan Jelinek (Gerente geral), Diei Aquino (Produtora e dubladora da personagem Camila) e Sebastian Cavazzoli (Design de personagens 3D) para entender como está o desenvolvimento de Last Flag. Confira como foi!

Entrevista com time de desenvolvimento do Last Flag

Com o último teste realizado com o Last Flag, como foi o feedback dos jogadores?

Recebemos diferentes feedbacks de diferentes tipos de jogadores do Last Flag, mas havia algumas coisas nas quais queríamos trabalhar. Uma delas era fazer com que as pessoas entendessem o que estava acontecendo no jogo. No geral, as pessoas pareceram gostar bastante dele.

Como alguns conceitos são um pouco novos demais, estamos trabalhando em uma nova experiência para jogadores iniciantes, garantindo que eles consigam entender o que devem fazer, quando devem fazer e por que devem fazer. O que aprendemos é que, depois de duas a três partidas, as pessoas entendem muito bem o Last Flag.

Imagem: Night Street Games

Fizemos, por exemplo, atualizações no nosso mini-mapa para deixá-lo mais claro quando uma área é revelada, o que indica onde a bandeira não está. Já um dos grandes motivos de estarmos aqui na BGS é que queremos atrair mais jogadores brasileiros para nos darem mais feedbacks.

Qual tem sido o foco atual da equipe no desenvolvimento?

O foco atual da equipe é muito parecido com o que acabei de mencionar sobre a experiência de novos jogadores. Além disso, outra coisa importante é o matchmaking. Como garantir que pessoas muito competitivas e muito boas joguem com esses tipos de jogadores, e que jogadores mais casuais joguem entre si também.

Você já comentou um pouco sobre isso, mas vou perguntar mesmo assim. Houve alguma mudança em Last Flag desde os testes mais recentes?

Sim, e continuamos fazendo mudanças. Ajustamos ainda mais o balanceamento dos personagens, introduzimos um personagem novo e seguimos refinando a experiência geral do Last Flag.

Um exemplo disso é que agora, se você mantiver o controle dos pontos por mais tempo, vai ganhar mais tempo para procurar a bandeira inimiga. Ou seja, seguimos evoluindo o Lost Flag, e a nossa maior rodada de iteração e coleta de feedback deve acontecer nos próximos meses.

E como vocês medem o sucesso dos testes atualmente? Em métricas como retenção de jogadores ou diversidade de estilos de jogo?

A retenção sempre é uma métrica muito importante, mas eu diria que, neste momento, a principal métrica para a gente é o engajamento. Ou seja, o quanto as pessoas estão curtindo jogar, quantas vezes voltam, qual é o feedback delas e se conseguimos ou não responder a esse feedback.

Imagem: Night Street Games

Também queremos manter essas pessoas engajadas tanto na comunidade quanto no jogo em si. A retenção vai continuar sendo uma métrica central para qualquer jogo, claro, mas para nós, hoje, a pergunta principal é: o Last Flag está divertido? Se está, o engajamento acaba sendo a principal forma de medir isso. E, se alguém está enfrentando algum ponto de frustração, queremos entender e resolver isso.

Quais foram as principais inspirações para criar a arte de Last Flag?

A arte é inspirada por tudo, sabe? Outras artes e também a vida real. Os personagens, por exemplo, todos têm sua própria história de fundo. No universo do Last Flag, ele é como se fosse um show, e cada personagem tem um motivo específico para estar ali, participando.

Visualmente, tentamos deixar isso claro, ou melhor, deixar que a história de cada personagem transpareça na aparência deles. A gente optou por um visual mais estilizado, com formas mais simples, para facilitar o entendimento visual. As silhuetas são bem-marcadas, então dá para identificar quem é quem mesmo de longe.

Imagem: Night Street Games

Isso ajuda o jogador a reconhecer, por exemplo: “Ah, é aquele personagem, preciso me preparar desse jeito quando ele aparecer”. E todo o visual do show é inspirado nos anos 70. Então todos os personagens usam roupas dessa época e têm aquele estilo bem característico dos anos 70.

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