Preview: Spider-Man 2 traz experiência densa, mas ainda guarda segredos
O Flow Games foi até Los Angeles jogar antecipadamente Spider-Man 2; veja tudo que desvendamos no novo título da Insomniac
onforme o combinado, finalmente estamos vindo aqui para falar da nossa experiência com o aguardadíssimo Spider-Man 2. A convite da PlayStation Brasil, o Flow Games viajou até Los Angeles para conferir com bastante antecedência – e em primeira mão – uma prévia bem generosa do novo jogo da Insomniac.
Segundo o pessoal do estúdio, a build apresentada num evento a portas fechadas é de cerca de 6 semanas atrás e, desde então, o time tem trabalhado para polir o máximo possível a jogatina até o seu lançamento, programado para a segunda semana de outubro.
Isso não significa, no entanto, que encontramos um material raso ou que ainda aguardava muitas camadas de verniz. Na verdade, tivemos acesso a uma espécie de menu de degustação muito bem servido do título, com aperitivos de cada uma das coisas que ele deve oferecer quando chegar oficialmente ao PlayStation 5.
Bora conferir um pouco das nossas primeiras impressões de Spider-Man 2? Então, coloque a máscara, prepare seu lançador de teias e tente acompanhar a gente nessa jornada acelerada!
Contexto e números de Spider-Man 2
No total, pudemos jogar essa versão antecipada de Spider-Man 2 por quase 2 horas ininterruptas. Apesar de ser um período bem amplo para os padrões da indústria nesse tipo de teste, foi o tempo exato para que pudéssemos explorar com confiança algo que já parecia estar muito próximo do produto final.
O que queremos dizer com isso? Basicamente que a build não oferecia só um trecho reduzido da jogatina completa, mas sim um verdadeiro parque de diversões à nossa disposição. Isso inclui desde missões da campanha principal e inúmeras atividades paralelas (colecionáveis, eventos aleatórios e pontos de interesse aos montes) até as novidades propriamente ditas trazidas pelo game.
A build não oferecia só um trecho reduzido da jogatina completa, mas sim um verdadeiro parque de diversões à nossa disposição.
Ou seja, a gente pôde ver coisas como parte dos 65 trajes planejados para Spider-Man 2 – além de algumas das suas mais de 250 variações; uma boa parte do novo mapa, que é quase duas vezes maior do que o anterior com a adição de mais dois bairros de Nova York, o Brooklyn e o Queens; e também as novas mecânicas de combate e recursos para zanzar pela cidade.
Para dar conta de tudo isso dentro do tempo limite a gente precisou decidir se iríamos abraçar o maior número de atividades possíveis para ter uma visão mais geral, mesmo que levemente superficial, do jogo ou se, pelo contrário, escolheríamos uma fatia específica da jogatina para nos aprofundarmos bem mais. Escolhemos a segunda opção e, sendo bastante sinceros, ela não poderia ter sido mais acertada.
Escolhendo nossa trilha
Ao focarmos apenas nas missões principais de Spider-Man 2, ignorando todo o resto dos estímulos que pipocam pela cidade e tentam chamar sua atenção, tivemos uma grata surpresa: essa rota “oficial” da campanha não fica em qualquer tipo de mesmice ao apresentar um leque bem diversificado de atividades.
Nosso pontapé inicial na saga do novo game da Insomniac, por exemplo, foi uma cutscene simplesmente épica que coloca Peter e Kraven, um dos grandes vilões dessa história, cara a cara, num confronto físico e psicológico travado dentro de uma igreja.
Apesar de essa não ser exatamente a primeira cena do jogo final – uma vez que a demo testada se passa alguma boas horas após o início da campanha –, ela faz um ótimo trabalho e dar o tom da jogatina ao nos mostrar um caçador que instiga a sua presa para que ela se torne um oponente à altura e seja o alvo de uma tão almejada caçada perfeita.
Só por essa troca inicial já temos a sensação de que, mesmo em um jogo que traz o poderoso e repulsivo Venom, Kraven pode ser o vilão a ser realmente temido aqui.
Kraven pode ser o vilão a ser realmente temido aqui.
Depois disso, a gente passa por praticamente um speedrun de Spider-Man 2, concluindo uma série de missões curtas que vão fazendo com que você se alterne entre Peter Parker e Miles Morales e viva um pouco do seu dia a dia com e sem a máscara.
O primeiro tenta ajudar Harry Osborn a descobrir uma cura para a condição do Dr. Connors, enquanto o segundo está do outro lado da cidade e lida com situações que vão de resolver problemas da sua vida de jovem adulto e auxiliar a comunidade local até buscar o paradeiro de Martin Li.
Aprendendo tudo na prática
Uma coisa que fica clara é que muito desse material inicial a que a gente teve acesso na verdade age como um tutorial prático de diversas das novas mecânicas do jogo.
A habilidade de aparar ataques pesados, que são golpes devastadores que não podem ser esquivados a curta distância, é uma das coisas que você tem que aprender cedo em Spider-Man 2. Isso porque inimigos com esse recurso começam a se tornar cada vez mais comuns conforme você progride na campanha.
Felizmente, esse aprendizado é feito de forma bastante cadenciada, começando com capangas convencionais, depois passando para grupos maiores, chegando em um miniboss e, então, com a habilidade sendo incorporada a um encontro com um chefão massivo.
De forma resumida, lidar com esses ataques pesados exige que você pressione L1 no momento que uma retícula colorida na cabeça do atacante passar de amarelo para vermelho. No início pode parecer um pouco estranho prestar atenção nisso e há até um conflito com as dicas visuais e sonoras do sentido-aranha, mas aos poucos é possível pegar a manha de mais esse elemento de combate.
E é importante que o jogador domine o parry o quanto antes, já que ele serve não apenas como uma manobra defensiva para os heróis – Peter e Miles não ficam vivos muito tempo sem um aparo preciso –, mas também um artifício ofensivo. Isso porque o aparo acaba abrindo a guarda do oponente e deixando ele vulnerável aos seus golpes mais poderosos.
Ao longo das missões, também somos introduzidos aos poderes simbiontes do amigão da vizinhança. No ponto em que experimentamos o personagem, ele já tinha uma série de habilidades que funcionam como cooldowns que seguem um pouco a linha do que vimos com as habilidades extras do Miles Morales.
Basta segurar L1 e apertar os botões primários do DualSense para desferir ataques mortais em área, golpes focados que causam muito dano em um único adversário e mais algumas surpresinhas que você vai poder conferir quando estiver com o game.
Por fim, temos a introdução de uma novidade mais voltada para a exploração e movimentação por Nova York: as web wings, que são aquelas asinhas de teia adicionadas aos uniformes dos dois heróis para que eles possam planar livremente pela cidade ou usem túneis de vento para disparar em velocidade alucinante entre trechos do mapa.
Perseguição implacável
Bem, depois de relembrar ou aprender algumas da mecânicas e dos recursos de Spider-Man 2 nessas missões ao estilo fast-food, chega a hora do prato principal: uma sequência longa – e de tirar o fôlego – que demonstra o quão longe a Insomniac está disposta a ir para construir algo memorável para o público.
Isso porque praticamente toda a segunda metade do nosso gameplay com o jogo foi dedicada a uma longa e implacável perseguição ao Dr. Connors, o Lagarto. Tudo acontece na forma de uma série de missões interconectadas, que podem ser vividas tanto na pele do Peter quanto na do Miles, e que começam de forma cadenciada antes de ganharem cada vez mais velocidade.
Primeiro, vamos até a casa do doutor para entender o que está acontecendo com ele e ver como podemos ajudá-lo para que ele também possa cuidar de Harry mais uma vez. Por lá, nos deparamos tanto com pistas sobre o paradeiro de Connors, como nos aprofundamos um pouco mais em seu lado humano – com base nos objetos e lembranças ainda presentes em seu lar.
Não demora para que você entenda, no entanto, que ele de alguma maneira foi levado a se transformar mais uma vez no violento e incontrolável Lagarto. Conferindo o material das câmeras de segurança, é possível ver que o personagem até tenta se trancar numa sala de contenção embaixo da própria casa, mas ela não é forte o bastante para impedir a fuga.
Isso porque ele se transforma não no Lagarto que estamos acostumados a ver nos quadrinhos e nos filmes, mas sim numa versão completamente animalesca, mais poderosa e provavelmente a maior que você já viu – dentro e fora dos games. Ao encontrar uma das trocas de pele do vilão num momento mais adiante, até bate aquela dúvida: será que a dupla de heróis de Nova York vai dar conta disso?
Independentemente do tamanho do desafio, você encarna Peter e Miles e persegue o doutor literalmente por terra, água e ar, parando ainda entre alguns desses pontos não para tomar fôlego, mas para engatar uma luta de chefe com múltiplas fases. É ação desenfreada do começo ao fim e um verdadeiro teste de tudo o que você aprendeu até aqui – de habilidades de defesa e novos poderes de combate até o domínio de recursos para transitar rapidamente pela cidade.
Dois protagonistas
Tudo que falamos de Spider-Man 2 até agora pareceu bastante empolgante, não é? Mas, na real, uma das coisas mais bacanas que a gente viu nessa demonstração do jogo foi o fato de ela não se limitar a trazer muita diversidade de conteúdo e acabar dando uma prévia bem interessante de como vai ser possível encarar boa parte desse material no papel do herói que você quiser.
Claro, há missões e trechos exclusivos para Peter ou Miles, assim como quest paralelas feitas sob medida para se conectar às histórias desses personagens. Porém, de uma forma geral, o jogador é convidado – e até incentivado – a trocar livremente entre os protagonistas quando está circulando pelo mundo aberto.
O jogador é convidado a trocar livremente entre os protagonistas.
Essa, inclusive, foi uma das filosofias da Insomniac para o desenvolvimento do novo game. Num papo que tivemos com um dos devs do estúdio, ele contou ao Flow Games que o foco de Spider-Man 2 é justamente apresentar arcos significativos para ambos personagens. A proposta faz bastante sentido.
Afinal, tivemos um primeiro título focado quase que inteiramente no Peter, um segundo que, mesmo mais curto, trouxe a alma do Miles, como personagem, aos games, e agora uma aventura que tem a possibilidade de contar duas histórias distintas, mas complementares e com diversos paralelos entre si.
Caminhos distintos
Tudo isso, inclusive, é abordado não só de forma conceitual, mas dentro do próprio jogo. Como esse novo capítulo da saga se passa cerca de 9 meses após os acontecimentos de Miles Morales, vemos que os dois já trabalham com bastante sintonia no combate ao crime em Nova York e se complementam bem na cobertura desse recorte maior e mais denso da cidade.
Ao mesmo tempo, percebemos que cada um deles vive seu próprio momento e lidam com conflitos internos bastante particulares. Você sente essa diferença entre eles, inclusive, tanto nas cutscenes e no desdobramento da trama quanto no gameplay.
O Peter, por exemplo, ainda lida com sentimentos bastante antagônicos, tentando superar a morte da tia May, mas feliz e esperançoso com o retorno do Harry. Mas, ao mesmo tempo, a presença do simbionte e a pressão da chegada de Kraven à cidade acabam se tornando catalisadores poderosos para que essa energia emocional entre em ebulição dentro do herói – fazendo com que ele tome decisões que, talvez, não sejam as mais inteligentes.
É possível perceber isso na forma sutil como Spider-Man 2 aborda a relação entre o personagem e a criatura alienígena que está em sua companhia praticamente 24h por dia. Em vez de perder totalmente o controle, como vimos tantas vezes em outras mídias, ele vai cedendo à influência do simbionte pouco a pouco.
Num momento, sua voz se altera um pouco durante o combate. Noutro, ele fica mais grosseiro ou agressivo em conversas com outras pessoas. E, por fim, vemos ele assumindo uma personalidade bastante violenta quando lida com inimigos que estão impedindo que ele chegue a algum objetivo, não contendo sua força para tirá-los da frente.
Isso fica claro quando você aperta L3 + R3 para ativar a habilidade especial do traje. No caso do simbionte, ela transforma Peter em algo como uma máquina de matar implacável. A câmera se aproxima mais do herói, ficando sobre os ombros, tudo fica mais pessoal e ele não economiza nas provocações aos adversários enquanto vai dando cabo deles um a um.
Enquanto isso, temos um Miles menos estourado, mas igualmente conflituoso. Ele anda preocupado com a saída do colégio e entrada na faculdade, precisa separar tempo para ajudar sua mãe, Rio, no auxílio à comunidade local e também tem o trabalho dele como Spider-Man, que precisa proteger a cidade ao mesmo tempo em que busca pistas de Martin Li para vingar a morte do pai e fazer com que ele pague pelos crimes que cometeu.
Eu preciso escolher um deles?
Você pode sim se identificar mais com um dos personagens e jogar preferencialmente com ele sempre que for possível. O time da Insomniac, aliás, parece ter previsto atitudes como essa e adicionou ferramentas que dão suporte a esse estilo de jogatina.
Uma delas é o fato de que, apesar de cada um dos heróis ter sua própria lista de poderes a serem desbloqueados e evoluídos ao longo da campanha, Spider-Man 2 introduz uma árvore de talentos compartilhada entre ambos. Nela, é possível ativar melhorias de combate e movimentação que são disponibilizadas simultaneamente para a dupla. Isso acaba criando uma boa base para os dois, mesmo se você estiver jogando mais com um do que com o outro.
Soluções inteligentes à parte, o mais provável é que você vai querer acompanhar (e viver!) as histórias dos dois heróis de Nova York. As duas tramas são bem interessantes, se cruzam em muitos momentos e completam uma à outra para contar uma saga bem maior do que elas poderiam fazer separadamente.
Nem tudo foi respondido
Pelo tamanho desse preview de Spider-Man 2, dá para perceber que tivemos sim acesso a uma versão bastante completa do game. Mesmo assim, não é segredo para ninguém que a Insomniac ainda está escondendo o jogo em relação a muitos elementos e pontos importantes desse novo episódio da franquia.
Na experimentação que fizemos em Los Angeles, por exemplo, não tivemos nenhum vislumbre do novo visual da Mary Jane. A melhor metade de Peter só aparece no finalzinho da demonstração, e apenas em voz, numa conversa com o herói na parte final da perseguição ao Lagarto.
Outra coisa que não sabemos é qual é a situação atual de Harry Osborn, como ele voltou à ativa e quanto de risco ele está correndo para que todos estejam tão afoitos atrás do Dr. Connors. E o simbionte, como chegou à Terra? Como o Peter decidiu que seria uma boa ideia se aliar ao bicho no combate ao crime? Nada disso tem resposta até onde vimos.
Mais importante de tudo: onde está o Venom? Ao longo das nossas quase 2h de gameplay não houve nenhuma referência ao personagem em si, mas a jogatina nos deu munição suficiente para inferir algumas coisas sobre esse aguardado vilão.
Se tomarmos como base a imponência do Kraven e o tamanho e a agressividade do Lagarto, dá para dizer com tranquilidade que Venom – sendo um nome tão querido para os fãs de Spider-Man – pode juntar o pior de ambos e se tornar um inimigo realmente inesquecível.
Inclusive, se a estatueta da edição de colecionador de Spider-Man 2 for um indicativo do nível de poder do personagem em relação a Peter e Miles, com os heróis parecendo crianças lutando contra um fisiculturista, o melhor a fazer é se preparar para combates extremamente desafiadores mais a frente.
Insomniac sendo Insomniac
Via de regra, não fazemos análises técnicas muito aprofundadas nessa fase que precede o lançamento de um jogo. Isso porque é bastante comum que as desenvolvedoras aproveitem esse sprint final para a linha de chegada para eliminar problemas, melhorar o desempenho da jogatina e polir ao máximo sua experiência.
No caso da Insomniac, no entanto, resolvemos abri uma breve exceção. Isso porque, historicamente, o estúdio da Sony manda muito bem na otimização de seus projetos para as plataformas da casa. Muitos dos jogos da desenvolvedora lançados nos últimos anos não só chegam bem redondinhos em sua estreia, como também acabam sendo ainda mais aprimorados em patches futuros.
Do material que experimentamos de Spider-Man 2, podemos dizer que se tratava de algo tecnicamente impecável: tudo muito bonito e fluido, sem quedas de frames e com pouquíssimos bugs (vi literalmente dois, e um deles bem pequeno). Então dá para ver que é algo que vem sendo trabalhado com muito esmero e que deve chegar com uma ótima qualidade às mãos dos jogadores.
Visualmente, talvez quem venha das versões PS5 dos últimos dois games da série não sinta um impacto gráfico tão grande, principalmente num primeiro momento. A gente sentiu isso quando iniciou a demo do game, mas foi só nos aventurarmos um pouco mais pela campanha e pela cidade para percebermos diversas melhorias.
Tanto em áreas revisitadas quanto em regiões completamente novas, é possível captar aquela sensação de que tudo tem uma fidelidade maior do que vimos nos episódios multigeracionais: há uma densidade maior de trânsito e população, as texturas estão mais definidas e tanto a iluminação quanto a ambientação mostram uma evolução considerável – ajudando, e muito, na imersão do jogo.
O foco da Insomniac no PlayStation 5 também possibilitou outras otimizações e novidades. A viagem rápida, por exemplo, se tornou realmente veloz e foi integrada à forma como você circula pelo mapa. Enquanto isso, as web wings garantem que você tenha mais controle em sua travessia por Nova York de uma nova maneira e com muita rapidez, principalmente se você utilizar alguns dos muitos túneis de vento espalhados pelo local.
O próprio DualSense viu suas funções next-gen ganharem usos para além de cinematics e retornos durante o combate. Em Spider-Man 2, a tecnologia de resistência dos gatilhos possibilitou que o time do estúdio criasse puzzles táteis tão precisos que, caso você queira, podem ser completados de olhos fechados.
Afinal, o que você pode esperar de Spider-Man 2?
Mesmo que este seja um preview e não um review do game final, dá para chegar em algumas conclusões e ponderações a respeito de Spider-Man 2. A principal delas é uma percepção clara de que o que vai definir se esta é uma sequência digna aos jogos anteriores da série vai ser mesmo a sua história.
Por isso mesmo, dá para entender a postura da Insomniac em guardar a sete chaves alguns dos elementos mais importantes da trama desse novo game. Porque, no final das contas, Spider-Man 2 não reinventa a roda em termos de gameplay: ele parece apostar muito mais na emoção de seus personagens.
É claro que a jogatina traz novidades em questão de combate, movimentação e exploração de um mapa que agora é ainda mais gigantesco, mas o foco dele é realmente contar uma boa história centrada em protagonistas bastante queridos pelo público e com vilões que, possivelmente, são tão carismáticos quanto os heróis.
Se formos analisar de uma forma mais abrangente, trata-se de uma fórmula já utilizada com sucesso por outros estúdios da casa, como o Santa Monica Studio e a Naughty Dog. Com God of War Ragnarok e The Last of Us Part 2, por exemplo, ambos pegaram produtos que tinham personagens memoráveis e uma boa estrutura base, fizeram ajustes e melhorias necessárias nesse sistema, e investiram boa parte de seu capital intelectual na história.
São roteiros voltados para humanizar seus personagens, sensibilizar o jogador e mostrar uma evolução do mundo do jogo. Isso cria uma experiência muito mais densa, imersiva e que acaba ficando na mente do jogador muito além da tela de créditos do fim da campanha. Será que a Insomniac vai trilhar esse caminho por completo com Spider-Man 2?
Não vai demorar para descobrirmos, já que Spider-Man 2 tem lançamento marcado para o próximo dia 20 de outubro, exclusivamente no PlayStation 5.
Comentários
foda, super ansioso pra jogar!!