Review: Dragon Quest 3 HD-2D Remake é retrô no ponto certo
Nós passamos dezenas de horas com o novo Dragon Quest 3 HD-2D Remake e contamos tudo em nossa análise! Veja
om o lançamento de Dragon Quest 11, a franquia, extremamente popular no Japão, começou a ganhar destaque no Ocidente. Com Dragon Quest 3 HD-2D Remake, é quase como uma maneira de relançar a série para muitos fãs experimentarem pela primeira vez os primeiros games da série, que não tiveram o mesmo destaque por aqui que outros títulos da Square Enix.
Dragon Quest 3 HD-2D Remake já estava no meu radar há um bom tempo e há bons motivos: além de ser um remake com elementos modernos, mas com retoques retrô extremamente vistosos aos olhos, ele também nos apresenta o início da trilogia Erdrick de uma maneira mais bem idealizada e contínua.
Ao longo de mais de 30 horas de jogatina, Dragon Quest 3 HD-2D Remake me apresentou uma experiência encantadora que resgata elementos antigos (mas requintados) e uma boa dose de diversão em clima de nostalgia. Confira a nossa análise completa abaixo!
A trilogia Erdrick tem seu início
Para quem está por fora, Dragon Quest 3 HD-2D Remake foi o primeiro a receber um tratamento especial de relançamento por um motivo que pode passar batido: ele é, na verdade, o primeiro da ordem cronológica da trilogia original, mostrando o nascimento e feitos heroicos de Erdrick, que se tornaria uma figura importante.
Não espere muito da trama do jogo, já que se trata de um título lançado originalmente para o Nintendinho na era 8-bits. Entretanto, considerando que a história foi concebida em 1988, ainda é impressionante o quão refinada e cheio de tramoias ela é em comparação ao seu JRPG convencional, mesmo se comparado a títulos do SNES ou jogos modernos.
Apesar de ter uma premissa bem básica de “seja o herói e salve o mundo”, Dragon Quest 3 HD-2D Remake reserva sua dose de surpresas e, acredite se quiser, até plot twists, sidequests que avançam dentro e fora dos eventos do roteiro principal, subtramas que usam o sistema de dia e noite para serem ativadas e por aí vai.
Há diversos pontos legais para elogiar, mesmo que sejam compartilhados com a versão original. Você sabia, por exemplo, que Dragon Quest 3 se passa no “mundo real”? Pois é! O mapa-múndi é o planeta Terra, com direito a países como Itália, Portugal, Egito e até o Brasil (e há algumas falas aqui e ali em português).
E que tal a sidequest, completamente opcional, de ver o rumo que o amor entre uma fada e um humano tomou? Ou a cidade que foi colocada para dormir por motivos misteriosos? A estrutura para realizar essas tarefas em Dragon Quest 3 HD-2D Remake pode não ser a mais convencional, mas há muito conteúdo para explorar aqui além da campanha, que pode ser terminada com pouco mais de 30 horas.
Porém, também não quer dizer que a Square Enix não tenha refinado algumas arestas soltas também. Começar o lançamento da trilogia justamente por Dragon Quest 3 HD-2D Remake serve para conectar melhor os fios entre os três games e, dessa maneira, ter uma narrativa mais fluida e compreensível.
Existem diversos elementos durante a campanha que ajudam nesses pontos, como cutscenes animadas e com vozes (e com diálogos mais extensos), sessões de flashback para recontar alguns eventos do mundo e muito mais, mas teremos que ver como será o trabalho em Dragon Quest 1 e 2 HD-2D Remake para concatenar tudo isso.
O embate de gerações com clima de nostalgia
Nos últimos anos, tivemos uma onda de popularidade de remakes, como Resident Evil 2 (3 e 4 depois), Dead Space, Silent Hill 2 e mais, incluindo títulos como Final Fantasy 7 Remake e Live a Live mais recentemente. É bom estar ciente, porque Dragon Quest 3 HD-2D Remake está mais para o lado do último do que os ambiciosos e expansivos remakes 3D que temos visto.
Mas não entenda mal: nem tudo precisa ser megalomaníaco e reinventar experiências com uma pegada contemporânea, seguir a cartilha de mundo aberto, sidequests e gráficos 3D de alto calibre. Dragon Quest 3 HD-2D trilha um caminho bem satisfatório em manter bastante a essência do original.
É interessante que um título antigo da franquia tenha um tratamento retrô e não reinventar a roda nos moldes de Dragon Quest 11. Dessa maneira, o novo remake da Square Enix consegue entregar uma boa dose de nostalgia por estilo de gameplay um tanto esquecido, mas sem trazer uma barreira de entrada tão grande com modernizações pontuais.
O estilo 2D dos anos 90 impera em Dragon Quest 3 HD-2D Remake e isso está longe de ser um demérito, mas sim como pontos fortes da experiência. O mapa-múndi menor, os encontros aleatórios, a “simplicidade” do foco em gameplay são coisas raras hoje em dia. Foi gostoso demais me distanciar da estrutura convoluta de títulos modernos e me deliciar no bom e velho combate de turnos.
Pode parecer que estou descrevendo uma campanha bem simplória e com pouca estratégia ou complexidade, mas não se engane: Dragon Quest não é Final Fantasy, tampouco o seu JRPG convencional, mesmo se comparado com games atuais.
Se você não sabe onde está se metendo, Dragon Quest 3 HD-2D Remake é um RPG com campanha bem mais difícil que o normal, que recompensa o pensamento mais tático, requer planejamento de buffs e debuffs com atenção, voltar para vilarejos para melhorar equipamentos e comprar itens, gerenciamento de recursos de curas e mana etc.
O sistema de lutas ainda mantém o estilo por turnos, sistema de classes do original (os membros da party não são fixos e não têm relação com a história principal, personalidades ou tramas de fundo), batalhas aleatórias e muita estratégia. E esse é o principal trunfo do game
Em Dragon Quest 3 HD-2D, o alicerce de gameplay é o combate e você vai passar um bom tempo coletando experiência, pensando em formas melhores de lidar com chefões, trocando de classes para ganhar magias extras e atributos mais arrojados, mudando personalidades para focar em certos atributos e muito mais.
Pode não parecer, mas há uma complexidade bem alta por baixo do capô. A mecânica de personalidades, por exemplo, gera debates até hoje se é algo que os jogadores devem dar uma atenção extra e mudam consideravelmente os status a cada passar de nível.
Mas são nas batalhas que Dragon Quest 3 HD-2D Remake brilha mais forte. Não basta achar um ponto fraco do chefão e repetir comandos até o fim: é necessário ter uma estratégia de cura muito bem-definida, usar com sabedoria feitiços de buffs nos aliados e debuffs nos chefões, estar com uma equipe bem balanceada e muito mais. Você vai falhar muitas vezes até traçar um bom plano de ação. Fazia tempo que não me sentia desafiado com um JRPG e adorei jogar do começo ao fim!
Mas também não quer dizer que não haja avanços por aqui. Uma das melhorias que cabe comentar aqui sobre Dragon Quest 3 HD-2D Remake é a IA dos aliados. Em vez de comandar todos de uma vez, você pode alternar entre estilos diferentes de abordagens, como conservar mana, ser agressivo, focar em cura etc (mas ainda pode controlar todos individualmente em batalhas mais intensas).
A IA é bem boa na maior parte do tempo e ajuda bastante! Entretanto, não quer dizer que não haja alguns deslizes e inconsistências. Às vezes, parece que todos os personagens sabem prever ou agir de acordo com a situação conforme o turno ocorre (mesmo que o comando tenha que ser feito antes), mas às vezes os personagens também tomam decisões bem equivocadas, como focar o grupo errado de inimigos, curar algum personagem que eu já havia curado, etc.
Modernizações trazem qualidade vida, não facilidade
Apesar de parecer que alguns elementos de Dragon Quest 3 HD-2D Remake possam ter ganhado uma modernização, como sistema de dia e noite, segredos em diferentes pontos do mapa, mecânica de personalidades, puzzles e uma progressão de história e quests mais robusta, tudo isso já existia no original (ou na versão de SNES/GBC).
Entretanto, não quer dizer que a Square Enix não tenha dado um talento neste relançamento também. Há alguns pontos aprimorados, como a opção de relembrar diálogos de NPCs, ideal para rastreamento de quests e tarefas (antes, você anotava no papel ou usava guias) e mais. E, por falar em rastrear objetivos, também há marcadores no mapa para as missões principais, facilitando a locomoção e trajeto da história.
Outro ponto que achei bem interessante é que guias das versões antigas até funcionam em Dragon Quest 3 HD-2D Remake, mas é notável que a ordem de algumas coisas mudou, com novas etapas adicionadas nas missões e até itens novos foram adicionados.
Um recurso também bem-vindo é o auto-save em pontos importantes para não perder o progresso, além de a possibilidade de usar fast travel com Zoom ou Chimaera Wings dentro de locais fechados e mais. Caso queira algo mais “original”, você pode optar pela dificuldade “Draconian Quest” na hora de começar a aventura (ou a Dracky Quest, caso queira algo ainda mais fácil e simplificado). E detalhe: você pode alterar a dificuldade a qualquer momento no menu!
Além disso, um ponto legal é que as batalhas podem ser aceleradas em até dois níveis. Eu tentei jogar na velocidade comum, mas achei bem lenta, então optei pela Rápida, que ainda era um pouco lenta, e encontrei o ponto ideal na Ultrarrápida. Eu só gostaria que a velocidade animação não estivesse atrelada à velocidade do sistema.
A lista de “remixes” é longa e sempre pensada para os novatos, incluindo mapas nas dungeons (chega de ficar perdido com pouca vida), mais tutoriais para ensinar os principais sistemas e até a adição de uma nova classe, chamada Beast Wrangler, que é interessante tanto do ponto de vista dos combates quanto pela sua utilidade para pegar monstros selvagens na natureza.
Por que sim, o coliseu de monstros voltou em Dragon Quest 3 HD-2D Remake! Você pode levar seus monstrinhos para lutar no maior estilo Pokémon e há recompensas bem legais, então sugiro que você dê uma chance ao “mini game” – que é bem divertido, por sinal.
Square, por favor: faça mais HD-2D Remakes
Convenhamos: se você está de olho em Dragon Quest 3 HD-2D Remake, provavelmente isso vem do trailer de anúncio quando vimos a direção de arte que o game teria. Houve muitas atualizações e mudanças desde o material inicial e o resultado só foi ficando cada vez melhor.
Esse jogo é uma graça! Acho que não há palavra melhor, tudo remete aos tempos áureos da geração 16 bits, mas com um requinte de um hardware bem mais potente e capaz de renderizar mais detalhes em tela. A abordagem “HD-2D” que a Square tem usado em jogos como Octopath Traveler, Live a Live, Triangle Strategy e outros foi perfeita neste jogo.
A mistura em Dragon Quest 3 HD-2D Remake é de cenários em 3D, como montanhas, edifícios e alguns objetos, mas com muito conteúdo em pixel art de altíssima qualidade. Essa combinação por si só não é uma garantia de trabalho bem-feito, mas estamos falando de veteranos da Square Enix: é claro que o resultado é impressionante.
Todas as animações são fantásticas, há cutscenes muito bem-feitas, o design dos monstros e personagens é invejável e até a apresentação das batalhas é lindíssima. Eu rodei em um PC high-end, com uma GeForce RTX 4090 e um i7-13700K, mas trata-se de um game bem leve de rodar, já que terá até versão para Switch e o framerate é limitado em 60 fps de qualquer forma.
Eu teria praticamente só elogios aqui, mas gostaria de comentar um único detalhe que não gostei muito. Como alguém que conheceu a franquia já nos jogos modernos, eu imaginei que a câmera de batalha seria mais limitada, mas não que a perspectiva em “primeira pessoa” ainda seria igual aos games antigos.
Em todo início de combate de Dragon Quest 3 HD-2D Remake, vemos os heróis no campo de batalha, inclusive com armas desenhadas para cada personagem. Entretanto, durante as lutas mesmo, vemos apenas o menu e os monstros. Eu adoraria ter uma opção de escolha entre a “tela de começo” e a perspectiva utilizada hoje.
Não vou colocar como um demérito ou um ponto negativo, mas seria interessante e, particularmente, ainda mais bonito e imersivo, ter uma “modernização” leve nesse quesito. Eu pensei em nem citar aqui por ser algo bem particular, mas notei que muitos fãs estavam com essa mesma dúvida e gostariam de ver essa opção.
Outro ponto que reforço positivamente em Dragon Quest 3 HD-2D Remake é o trabalho de áudio realizado pelo time de desenvolvimento. Há muitos diálogos com voz agora, tanto em japonês quanto em inglês, e as músicas foram todas retrabalhadas e orquestradas.
Se você é familiarizado com a franquia Dragon Quest, sabe que havia conflitos entre a versão do Ocidente vir com versões em MIDI, enquanto a versão japonesa era orquestrada (isso aconteceu inclusive com Dragon Quest 11, mas foi corrigido na versão S).
Alguns deslizes mostram sua idade
Dragon Quest 3 HD-2D é encantador em muitos pontos e, conforme mencionado, acaba se tornando uma porta de entrada muito mais convidativa para novatos. Entretanto, por mais que haja elogios de sobra para as modernizações e até os elementos originais tão à frente de seu tempo, não quer dizer que não haja alguns problemas pontuais também.
Se há uma coisa que eu gostaria de ver uma abordagem mais moderna em Dragon Quest 3 HD-2D Remake era a possibilidade de ter informações de fraquezas e resistências de monstros na hora das batalhas.
Resumidamente, você precisa memorizar e anotar, nada de ver algum dado dinâmico durante as lutas – e isso pode ser um porre às vezes. Para um RPG tão tático e recompensador para estratégias de batalha, é um pouco incômodo depender da sorte ou tentativa e erro em certos combates. Neste sentido, ele é bem “oldschool”, mas talvez não para o lado positivo.
Até existe um bestiário na parte de informações do jogo (que você precisa fuçar para achar, inclusive), mas ele não mostra atributos ou fraquezas das criaturas que você enfrenta. E, para ser honesto, também não sei se gosto muito da opção de atacar um grupo de monstros em vez de uma criatura específica.
Além disso, apesar de Dragon Quest 3 HD-2D Remake trazer tutoriais para ajudar a navegação e dar as boas-vindas a jogadores novatos, muitas informações precisam ser manualmente buscadas na parte de opções, já que há tutoriais sobre personalidades e outros sistemas do game que não aparecem “naturalmente”.
Outro elemento que não impressiona muito em Dragon Quest 3 HD-2D Remake é que, apesar de ter diversas cenas com vozes (em inglês ou japonês), elas são mais escassas do que eu gostaria. Certamente, ter um tratamento “premium” com mais frequência seria bacana, especialmente porque o trabalho de voz adiciona uma profundidade muito maior à trama relativamente simples.
Além disso, para nós brasileiros há um gol contra aqui. Infelizmente, Dragon Quest 3 HD-2D Remake tem diversas opções de idiomas (incluindo o espanhol latino-americano), mas nada de português. Em um jogo como esse, que há tantos termos de personalidades dos personagens, descrições bem específicas e inglês coloquial ou regionalizado, faz falta não ter o idioma tupiniquim.
Por fim, também senti alguns tropeços no ritmo da progressão de Dragon Quest 3 HD-2D Remake. No geral, ele é muito bom e tende a não se estender mais do que o necessário, mas… algumas dungeons são bem longas e acabam utilizando mais do que deviam os segmentos inéditos que se propõem.
Certas masmorras de Dragon Quest 3 HD-2D Remake impedem o uso de feitiços, incluindo para cura, enquanto outras trazem desafios de locomoção que invertem os controles perto de abismos (e cair, como você deve imaginar, requer um longo processo de escalar uma torre novamente).
Novamente, não é tão comum ver esses problemas em Dragon Quest 3 HD-2D Remake, mas quando eles aparecem, você vai notar que eles ficarão marcados negativamente em sua memória por trazer uma monotonia e trabalho excessivo (e repetitivo) para terminar segmentos que poderiam ser mais simples.
Dragon Quest 3 HD-2D Remake vale a pena?
Se você é gosta de mecânicas e visuais retrô, Dragon Quest 3 HD-2D Remake é um prato cheio. E você poderia ler somente essa frase e estar contente para aproveitar uma campanha de mais de 30 horas recheada de conteúdo muito proveitoso.
No que Dragon Quest 3 HD-2D acerta, ele acerta muito. Evitar estruturas megalomaníacas e entregar um alicerce fortíssimo no combate é divertidíssimo. O foco não está em grandes jornadas complexas, epopeias gigantescas e sistemas 3D modernos, mas sim em uma aventura elegante que traz um estilo que vemos pouco em JRPGs atualmente: a diversão através do combate.
O remake de Dragon Quest 3 nunca subestima o jogador e dá uma colher de chá. Ele pode ter elementos melhorados, história redesenhada para se adequar melhor aos padrões atuais e até alguns marcadores de objetivo ou qualidade de vinda, mas continua a lançar batalhas muito bem-feitas a todo momento com muitos desafios.
Contudo, da mesma forma que os pontos fortes de Dragon Quest 3 HD-2D Remake são muito memoráveis, os deslizes pontuais também. Por menor que seja a frequência ou até a intensidade dos deslizes, eles acabam se tornando persistentes ou prolongados e também marcam a memória dessa experiência. Não há nada muito grave, mas ter algumas pequenas melhorias não faria mal.
Sem dúvidas, a impressão que fica no fim, mesmo com arestas para serem aparadas, é muito positiva. A Square Enix acertou demais em balancear melhorias de vida com mecânicas retrô e, neste momento, mal posso aguardar por Dragon Quest 1 e 2 HD-2D Remake, previstos para chegar em 2025.
Dragon Quest 3 HD-2D Remake foi gentilmente cedido pela Square Enix para a realização desta análise.
Dragon Quest 3 HD-2D Remake
Publisher: Square Enix
Desenvolvedora: Square Enix
Plataformas: PC, PS5, Xbox Series X|S e Nintendo Switch
Lançamento: 14/11/2024
Tempo de review: 34 horas
Apesar de pequenos deslizes, Dragon Quest 3 HD-2D Remake une o retrô com o moderno na medida e traz um pacote ótimo para veteranos e novatos.
Prós
- História refinada para compor melhor a trilogia
- Estética HD-2D é de brilhar os olhos
- Diversas melhorias de vida que ajudam no ritmo
- Muito conteúdo bacana para explorar
- Adição ou “remix” de materiais antigos
- Combate extremamente recompensador
Contras
- Certos recursos poderiam ser mais modernos
- Ritmo é quebrado em alguns momentos
- Sem português nas opções de idioma
Comentários
Muito bom… Um dos meus preferidos da série….
Pena q houve a censura na personagem feminina guerreira (totalmente desnecessária) e agora no início do game vc não escolhe mais entre homem e mulher, é tipo1 ou 2 (outra bobeira). O autor da matéria deveria comentar sobre esses pontos.
Fala, Rafael! Tudo bem? A censura é mínima e no pixel art mal é perceptível, teria que saber o que procurar pra ver diferenças. E sobre escolher entre homem e mulher: você escolhe, o tipo 2 é mulher, basta ver que os diálogos mudam no jogo, substituindo “filho de Ortega” pra “filha de Ortega”