Review: Ode to Castlevania é a maior e melhor DLC de Vampire Survivors

O Flow Games recebeu a DLC Ode to Castlevania para review e, após matar muitos vampiros e outros bichões sinistros, conta o que achou. Confira!

Ode to Castlevania traz muitos personagens

Para se ter uma ideia da quantidade de conteúdo de Ode to Castlevania, basta olhar a lista da seleção de personagens do Vampire Survivors, que ficou simplesmente imensa.

Imagem: reprodução

Como é possível notar na imagem acima, a DLC traz, em sua maioria, os protagonistas de diversos jogos da franquia Castlevania, indo desde os jogos mais clássicos como Symphony of the Night até spin-offs. Apesar da grande quantidade de personagens ser positiva, nem tudo é tão fiel ao que foi visto nos jogos da Konami.

Por exemplo, a arma de Cristopher não é exatamente a mesma vista em Legends, jogo que protagonizou no Game Boy Color. Além disso, o Cristopher é liberado ao evoluir a “Espada de Alucart”, sendo que sua relação com Alucard não seria tão grande a esse ponto. Esses são apenas um exemplo, mas isso é algo que se repete ao longo da DLC.

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Sendo uma arma adicionada para cada personagem de Ode to Castlevania, o arsenal de Vampire Survivors fica simplesmente gigante. O grimório não ajuda em um primeiro momento a descobrir as evoluções, mas admito que não tive dificuldades em evoluir as armas, ao menos as dos primeiros personagens liberados.

Algumas armas são mais divertidas e até atacam diferente das outras, mas estamos falando de chicotes na maioria dos casos. E como chicotes não mudam muito de um para o outro na forma como funcionam, certos personagens parecem iguais aos outros e não mudam muito o padrão de ataque ao serem liberados.

Deixando esses pequenos detalhes de lado, a primeira coisa a ser feita no mapa de Ode to Castlevania é liberar Leon que, como em outros DLCs de Vampire Survivors, está preso em um caixão. Já o resto do conteúdo, claro, está espalhado, principalmente, em seu mapa.

Mapa de Ode to Castlevania completa o conteúdo

Um dos grandes destaques da DLC Ode to Castlevania está no tamanho de seu mapa. Eu já havia jogado algumas DLCs de Vampire Survivors, mas nada é comparado ao ao visto por aqui.

Como é de costume em Vampire Survivors, o mapa está repleto de segredos para serem desvendados, como o do próprio caixão de Leon mencionado anteriormente. A mecânica para liberar o conteúdo, entretanto, é o que vicia.

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A lista de personagens dá uma série de pistas do que precisa ser feito para liberá-los. Mas a verdade é que Ode to Castlevania tem outras formas de liberar o conteúdo, sendo muitas delas matando chefes, que estão presentes aos montes no mapa, encontrado itens ou evoluindo armas.

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A maiorias dos chefes encontrados na DLC, logicamente, são famosos, como é o caso de Behemoth, que apareceu em inúmeros jogos da franquia Castlevania. E como você já deve ter notado pela imagem acima, os inimigos também são os mesmos vistos nos jogos da Konami, sem necessariamente obedecer a uma ordem de aparição, ou seja, vemos inimigos de diferentes jogos tudo junto.

O mapa de Ode to Castlevania, pela primeira vez na história, chega a mudar a perspectiva da “visão por cima” para um side-scroll com direito a pulo e tudo. Nesse momento, sem querer dar mais spoilers, enfrentei um inimigo de Symphony of the Night, que foi facilmente derrotado após entender sua mecânica.

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Enquanto muita diversão está presente ao rever inimigos famosos, a DLC Ode to Castlevania peca em apenas um ponto. Assim como em outras DLCs e no próprio jogo-base de Vampire Survivors, mais de uma run é necessária para desbloquear tudo, o que significa gastar até 30 minutos matando inimigos sem morrer, algo que vira repetitivo.

Essa mecânica, claro, é o que faz Vampire Survivors ser tão viciante, mas ela se torna um pouco mais problemática quando o mapa é gigantesco. Honestamente, 30 minutos me pareceu pouco tempo para chegar ao fim do mapa desta DLC, apesar de ela até contribuir com alguns portais para cortar caminho e chefes.

Honestamente, eu gostei bastante do mapa de Ode to Castlevania, mas não nego que gostaria de vê-lo divido em partes para, por exemplo, homenagear mais fases do Castlevania e seguir um pouco mais a história ou acontecimentos da franquia da Konami.

Alguns chefes, inclusive, não chegam a elevar a dificuldade, mas o tempo que levam para serem derrotados parece atrasar quem está na busca por objetivos. Mesmo assim, o conteúdo sendo liberado de forma constante me manteve entretido por horas sem parar de jogar.

Trilha sonora de respeito

E como não existe um bom Castlevania sem uma melodia inconfundível, Ode to Castlevania também não faz feio nesse ponto. Enquanto alguns personagens, como Leon e Simon, têm músicas dedicadas, outros pegam melodias de outros jogos.

A poncle, entretanto, não torna isso em um problema. Além das versões originais das músicas, ou de parte delas, remixes foram feitos para quem prefere um som mais moderno e orquestrado no lugar do mais nostálgico.

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A quantidade de músicas presente é de bastante respeito e, honestamente, eu adorei ficar escutando cada uma delas. Inclusive, eu admito ter deixado a Bloody Tears, de Bloodlines, em mais loop do que deveria sendo reproduzida.

Ode to Castlevania vale a pena?

A Ode to Castlevania é, sem dúvidas, a DLC que mais adiciona conteúdo ao Vampire Survivors. Ela até pode perder quando o assunto é quantidade de mapas, mas não ao falarmos de conteúdo.

O fato de ela trazer inúmeros personagens para serem liberados me fez ter uma sensação de progresso constante e não parar simplesmente após ter aberto o mapa. Além disso, outras surpresas estão presentes e que devem animar ainda mais os jogadores e fãs da franquia da Konami.