Steam é acusada de “normalizar extremismo” e senador fecha o cerco
Steam é acusada de "normalizar ódio e extremismo" na comunidade, segundo documento
A Steam atravessa maus bocados da última semana para cá. Segundo um documento emitido por uma organização americana que combate antissemitismo, a ADL (“Liga Anti-Difamação”, em tradução livre), o serviço da Valve é acusado de “normalizar ódio e extremismo na comunidade gamer”.
Em carta, Gabe Newell, proprietário da empresa, chegou a ser notificado sobre o assunto.
As polêmicas cercando a Steam
Mark Warner, senador americano, questionou Newell sobre que medidas a Valve estaria tomando para combater tópicos relacionados a ódio e extremismo. “À medida que a Black Friday e a temporada de compras de fim de ano se aproximam, o público americano deveria saber que a Steam não apenas é um local inseguro para adolescentes e jovens adultos que compram e jogam games online como também é ausente em moderação de usuários e tipos de comportamento, permitindo que ideologias ofensivas se espalhem e se enraízem entre a próxima geração”, escreveu o senador na referida carta.
O caso não é exatamente atual. Em 2022, segundo apontou o senador, “a Valve recebeu uma carta do Senado identificando atividade praticamente idêntica na plataforma e, mesmo dois anos depois, parece que ela manteve sua abordagem passiva em moderação de conteúdo que favorece alguns usuários a engajarem retóricas violentas e perturbadoras”. À época, o texto foi escrito pela senadora Maggie Hassan, que alertou para a presença de “supremacistas, misóginos, neo-Nazi e outros sentimentos de ódio” na plataforma.
O político pede uma resposta da Valve, dona da Steam, até 13 de dezembro de 2024. Vejamos como será o desenrolar dos fatos para atualizar esta história.
Via PC Gamer
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