30 anos de PlayStation! Conheça nossas histórias com a marca
Flow Games traz relatos e curiosidades pessoais sobre o PlayStation; descubra algumas histórias!
o dia 3 de dezembro, só que de 1994, o primeiro PlayStation era lançado no Japão. Após ter laços desatados com a Nintendo, que encomendou os serviços da Sony para fazer um Super NES "turbinado", a gigante da tecnologia tentava, por conta própria, explorar um terreno inédito a ela: o dos videogames.
Com uma ideia pronta e robusta estratégia de parcerias third-party e first-party, o PS1 sacudiu o mercado de diferentes maneiras, especialmente por consolidar o CD como “nova mídia” de consoles e abordar táticas multifacetadas na entrega do que mais importa: jogos.
De lá pra cá, inúmeras franquias nasceram ou se estabeleceram no lado azul da força, criando uma conexão única com os jogadores e formando legiões de fãs. O que seríamos de nós, brasileiros, sem a importante etapa da pirataria no processo de aprendizagem e internalização dessa mídia? Conheça algumas histórias dos membros da redação do Flow Games com o PlayStation, que vão muito além desse vídeo divulgado pela Sony:
30 anos de PlayStation: as histórias do Flow Games!
Cada pessoa se conectou à marca de uma forma diferente: alguns passaram por ela durante a infância, outros na adolescência e muitos como adultos. Qualquer que seja o contexto, é difícil encontrar alguém que nunca consumiu nenhum produto da marca, seja PS1, PS2, PS3, PS4, PS5, PSP, PS Vita, PSVR, PS Portal etc.
Dito isso, conheça algumas de nossas curiosidades pessoais!
Alvaro Neto
Minha história com o PlayStation começou ainda na época do PlayStation 1, logo após eu não ter tido uma boa experiência com o Nintendo 64, apesar de gostar dele. Ao ver vídeos, ainda televisão (YouTube não era nem projeto na época), eu ficava encantado com a possibilidade de jogar Spyro, Need for Speed, Medal of Honor, Ace Combat, Driver 1 e alguns outros jogos.
Minha paixão com JRPGs começou ainda no Final Fantasy 8 – Alvaro Neto
Após o PlayStation 1, eu passei por PlayStation 2, 3, 4, 5, PSP e até o PS Vita (o qual tive duas vezes). Já o jogo que mais me marcou foi o Final Fantasy X, do PlayStation 2, que na época eu achava muito realista e ficava encantado por sua história, mas minha paixão com JRPGs começou ainda no Final Fantasy 8, que hoje já não acho tão encantador assim, no PS1.
Bruno Micali
Na minha vida como jogador de videogame, o PlayStation tem suma importância no processo de me ensinar a gostar dessa mídia. Ninguém precisa “aprender a gostar” de algo, tem de ser espontâneo. E assim foi com o PS1 para mim. Um encanto imediato, um baque positivo e memorável, daqueles que criam memórias fotográficas, como as tardes jogando Crash Bandicoot, Heart of Darkness, Driver, Croc, GTA 2, Pandemonium, Resident Evil, Dino Crisis, Medal of Honor, Tomb Raider e, é claro, um dos meus favoritos, Syphon Filter, entre inúmeros outros jogos.
Shadow of the Colossus, God of War, GTA, Resident Evil, Syphon Filter, Onimusha, Devil May Cry, Dino Crisis, Medal of Honor…o resto é história – Bruno Micali
O PS1 apareceu na minha vida em 1997, quando ganhei o console do meu pai. Eu tinha 10 anos de idade. Um momento da vida em que a imaginação sai do campo fértil e começa a se materializar em pensamentos mais concretos, quando a gente passa a mentalizar, com um pouco de mais clareza, o que quer fazer “quando crescer”. Durante o lançamento global do PS2 (não no Brasil, infelizmente, pois nem existia presença oficial da marca por aqui), peguei o meu em meados dos anos 2000, quando um jovem Devil May Cry e um inofensivo Ico ingressavam no mercado.
Depois deles, Shadow of the Colossus, God of War, Onimusha, GTA 3/Vice City/San Andreas, Guitar Hero, Resident Evil 4, Castlevania: Lament of Innocence, The Getaway e uma infinidade de outros ajudaram a moldar meu gosto particular ao jogar videogames. Junto a isso, eu lembro com ternura de nomes como 25 de Março, Santa Efigênia, Viaduto do Chá, Galeria Pagé e tantos outros locais icônicos de venda de jogos piratas em São Paulo. O resto é história…
Thomas Schulze
A minha história com o PlayStation segue aquele clichê romântico “de inimigos para amantes”. Ainda moleque, eu juntei a minha mesada um tempão para entrar na geração 32 bits. Na locadora de confiança, o dono do estabelecimento cobrava um valor bem parecido pelo PS1 e SEGA Saturn, então eu não tive dúvidas: como bom Seguista, levei logo uma cópia de Virtua Fighter 2 para casa junto ao meu novo Saturninho.
Hoje é difícil imaginar a minha vida sem um PlayStation – Thomas Schulze
Diferente da maioria de meus amigos, ignorei a febre das bancas e camelôs vendendo jogos a preço de banana e me mantive fiel à cultura das locadoras que eu tanto prezava. A cada dia, no entanto, eu via mais e mais locadoras virando lan houses ou até mesmo fechando as portas para sempre devido ao crescimento da pirataria. Levou muito tempo até eu perdoar a Sony por indiretamente estar acabando com meus locais favoritos.
Foi só no PS3 que eu fiz as pazes com eles e finalmente me tornei um jogador de PlayStation. Quis o destino que a minha compra rolasse pertinho de quando eles adicionaram suporte a troféus em alguns jogos por patch, então eu acabei construindo uma “carteirinha gamer” e tanto de tão viciado que fiquei na busca por platinas. Hoje é difícil imaginar a minha vida sem um PlayStation, mas entre uma notificação e outra de troféu, bem lá no fundo, ainda é um coração seguista que bate…
Vinícius Munhoz
Eu fui uma criança frustrada dona de um Nintendo 64: sim, tinha Zelda Ocarina of Time, Mario 64 e muitos outros jogos incríveis. Em contrapartida, meus amigos jogavam todos os Resident Evil, Gran Turismo, Tomb Raider e a nata do JRPG. Apesar de o PS1 ter sido meu sonho de consumo, não tive o console e joguei só quando me emprestavam.
O PS2 continua para mim o melhor console já feito na história e com a melhor biblioteca que já existiu – Vinícius Munhoz
O sonho se realizou no dia 4 de abril de 2003, quando convenci a minha família na jogada clássica dos anos 2000 de, em vez de comprar um DVD Player, adquirir um PS2 (seria um adianto de presente de tudo do ano para mim + minhas economias de criança). O PS2 continua para mim o melhor console já feito na história e com a melhor biblioteca que já existiu, casa dos jogos mais lendários e marcantes da minha vida. Não só foi um console, mas também uma ferramenta para unir amigos e sempre terei memórias preciosas dessa época.
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E você, caro leitor? Que histórias e memórias tem a compartilhar sobre o PlayStation? Conte a nós aqui embaixo, no campo destinado aos comentários!
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