Sony adia metade de seus jogos de serviço ao vivo para 2025

A Sony tinha planos de investir pesado em seus jogos de serviço ao vivo, mas após a aquisição da Bungie, desenvolvedora de Destiny, a empresa realizou um processo de ‘revisão rigorosa de portfólio’ que resultou no corte da equipe de alguns projetos. A expectativa da companhia japonesa era atingir cerca de US$ 19,2 bilhões no ano civil de 2026 com esses conteúdos.

A partir daí, o plano era lançar 12 jogos desse tipo, no entanto, em seu recente relatório financeiro, a empresa confirmou que adiou metade de seus live service que estavam em desenvolvimento – com 6 títulos sendo lançados apenas no ano fiscal de 2025.

Sony anuncia adiamento de 6 jogos de serviço ao vivo para 2025

O presidente, COO e CFO da Sony, Hiroki Totoki, durante uma reunião com acionistas, revelou que em novas análises, alguns jogos tiveram que ser adiados por questões de qualidade, mas reforçou o compromisso da PlayStation com games do gênero.

“Estamos revisando isso… estamos tentando ao máximo garantir que [estes jogos] sejam apreciados e apreciados pelos jogadores por um longo tempo. [Dos] 12 títulos, seis títulos serão lançados até o ano fiscal de 25 – esse é o nosso plano atual. [Quanto aos] seis títulos restantes, ainda estamos trabalhando nisso. Esse é o número total de títulos de serviço ao vivo e multijogador [e] de médio a longo prazo queremos [impulsionar] esse tipo de serviço e essa é a política inalterada da empresa. Não é como se nos limitássemos a certos títulos, mas a qualidade do jogo deve ser a coisa mais importante”, disse Totoki.

Imagem: PlayStation

Entre os jogos que estão sendo desenvolvidos estão o multiplayer de The Last of Us, Horizon e uma IP original feita pela London Studio. Infelizmente a Sony não compartilhou mais detalhes do porquê dos adiamentos.

Com a chegada da Bungie, a desenvolvedora tem sido peça fundamental para a produção desses jogos, “os aprendizados da Bungie foram muito substanciais em muitas áreas. É claro que, ao desenvolver títulos de serviço ao vivo, você [requer] recursos que não possui quando trabalha em jogos para um jogador baseados em narrativas”, disse Hermen Hulst, chefe do PlayStation Studios.

Via: VGC