Flow Games Indica #16 Sly, LEGO Fortnite, Cocoon e mais!

Como sempre, separamos dicas bem legais com o melhor da cultura pop para alegrar o seu final de semana. Confira a seguir!

As boas da semana para a redação do Flow Games

Bruno Micali recomenda… Cocoon!

A minha indicação da semana é o BELÍSSIMO Cocoon, que merecidamente levou o troféu de melhor jogo de estúdio estreante no TGA 2023. Eu nem sou dos quebra-cabeças e olha que hoje em dia, com o filtro cada vez mais afunilado nas escolhas do que vou consumir no tempo livre, é difícil ser seletivo.

Mas esse aí me pegou. A resolução dos enigmas é amigável, o ritmo é delicioso e a arte é algo que te faz refletir sobre como o minimalismo muitas vezes encanta mais do que o excesso – menos é mais, e essa prerrogativa nunca foi tão forte quanto nos dias atuais.

Deu pra fazer os 1.000g quase que numa sentada, seguindo o fluxo natural do jogo, explorando sem pressa e descobrindo cada segredinho desse curioso mundo senciente que Cocoon oferece em sua engenhosidade de enigmas. Está no Game Pass e vale cada segundo de seu precioso tempo livre.

Marcelo Rodrigues recomenda… LEGO Fortnite!

Já pensou se duas das franquias mais populares e criativas do mundo resolvessem se unir para lançar um game sandbox com um estilão Minecraft, mas trazendo toques finos de Animal Crossing (habitantes) e Zelda Tears of the Kingdom (gambiarra)?

Imagem: Epic Games

Nem precisa imaginar: esse é Lego Fortnite, lançado na última quinta (7) e com o potencial de levar a IP da Epic Games para além de Fortnite.

No jogo, você pode escolher se quer construir suas obras de Lego sem preocupações ou se prefere encarar um modo Sobrevivência repleto de intempéries, descobertas e tesouros escondidos.

Consegui testar antecipadamente o game e digo tranquilamente que ele vale o seu download, mesmo se você não curtir o Fortnite padrão. Ah, e é de graça, então só vitórias!

Thais Bassani recomenda… Anônimo!

Em minhas buscas para encontrar algum filme ou série de boa qualidade para recomendar, acabei achando o filme ‘Anônimo’. Estrelado por Bob Odenkirk, sim, ele mesmo, Saul Goodman, o filme trata de um homem, pai de família que sempre enfrenta as injustiças da vida sem mesmo dar o troco.

Cheio de reviravolta, o começo do longa pode fazer com que você sinta aquele ódio pelo personagem, mas calma, o final explica tudo. Com pinta de um pobre coitado, Hutch Mansell é muito mais do que ele mostra ser. As 1h30 de filme serão muito bem gastos no final de semana, pode apostar.

Thomas Schulze recomenda… Sly!

Há pouquíssimas pessoas, coisas ou marcas no mundo que eu me considero um fã, mas o Sylvester Stallone sem dúvidas ocupa esse posto. Depois de ter crescido vendo os filmes do maravilhoso Rocky Balboa, gostei mais ainda dele ao conhecer a sua história.

Muito além da pilha de músculos que construiu ao longo da década de 1980 durante a febre dos heróis de ação que ele mesmo capitaneou, o cara é um roteirista de primeira, e é muito legal ver mais gente reconhecendo isso no documentário Sly.

Assisti ontem ao documentário SLY da Netflix e não tem como não, Stallone é foda

Eu normalmente não curto muito celebridades, mas o cara é exemplo demais, a visão de mundo e história dele são incríveis

Rambo e Rocky, especialmente, foram uma parte gigante da minha vida. pic.twitter.com/Noh9kQMnHV

— Thomas Schulze | Flow Games | 7.5k no YouTube FGC (@AqueleCaraYT) December 3, 2023

Até o mestre dos roteiros Quentin Tarantino dá algumas palhinhas por lá para elogiar o nosso bom e velho Sly. Se você também gosta dos filmes do Rocky e do Rambo, vale muito a pena aprender mais sobre o homem por trás desses filmaços! Está disponível na Netflix.

Vinícius Munhoz recomenda… Fale Comigo!

Continuo um pouco cansado de jogar e minha recomendação vai para um filme que estava querendo assistir faz tempo: Fale Comigo, um longa-metragem de terror distribuído pela A24 e dirigido pelos irmãos Danny e Michael Philipou.

Esse é o filme de estreia da dupla como diretores e, apesar de chegarem como “novatos”, não fazem feio na telona e entregam uma das melhores obras do gênero neste ano.

A premissa é curiosa: uma mão misteriosa permite que pessoas falem e sejam possuídas pelo espírito dos mortos, mas isso rapidamente se torna uma sensação entre a geração Z e domina tanto as redes sociais quanto as festas de adolescentes, se tornando um novo tipo de “droga”.

A ideia é boa, o roteiro funciona muito bem e há muita originalidade na proposta apresentada por aqui. Mais uma vez, a A24 acerta em cheio em apadrinhar projetos fora da caixa que apostam mais em boa atmosfera e conceitos diferentes do que em jumpscares baratos.