Rise of the Ronin
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Jogamos: Rise of the Ronin tem combate brutal e acessível

Confira as impressões iniciais do Flow Games, que já está com uma cópia de Rise of the Ronin

11.03.2024 às 19:00

Imagem: Koei Tecmo

Com o iminente lançamento no próximo dia 22, a Team Ninja começou a divulgar as nuances que tanto marcaram sua assinatura em jogos: combate técnico, sólida evolução de personagem, contexto histórico robusto e uma estética única para encapsular esses elementos.

Para constatar os alicerces preliminares dessa experiência e trazer um rápido aperitivo, o Flow Games já está com uma cópia do jogo em mãos. Confira nossas primeiras impressões.

Rise of the Ronin: combate, “pânico” e dificuldade

A primeira resposta que queremos dar em alto e bom som é: não, Rise of the Ronin não é um soulslike. Ele aproveita, sim, alguns pilares dessa fórmula, como a necessidade de telegrafar golpes inimigos ou o renascimento deles após você alcançar os “estandartes” (que funcionam como fogueiras), entre outros detalhes herdados de Nioh.

E é essa linha que traça a exata divisão entre os projetos anteriores da Team Ninja e o atual: aqui, temos um produto mais acessível e convidativo a novatos, com seletor de dificuldade (fácil, médio ou difícil) e um menu com várias opções que podem ser habilitadas para tornar a experiência ainda mais amigável – e sim, você pode modificar isso a qualquer momento.

É possível sentir, logo nessa primeira hora de Rise of the Ronin, uma jornada que se afasta da “sombra” do soulslike muito mais do que se aproxima, deixando clara a mensagem de que se trata de um RPG de ação e aventura em mundo aberto, aos moldes mais tradicionais.

rise of the ronin

Fonte: Koei Tecmo

As primeiras nuances do combate de Rise of the Ronin chamam atenção pela técnica apurada e algumas soluções interessantes para quebrar a barra de resistência do inimigo, aqui chamada de “pânico”, quando você deflete vários golpes em sequência ou bota pressão para cima de seu adversário. E não se engane: o combate é brutal, com direito a fartos desmembramentos, ao mesmo tempo em que se mostra mais acessível.

O estado de pânico, ilustrado por uma aura vermelha no status do oponente, permite que você aplique uma execução devastadora, apresentada numa bela animação, e também deixa o inimigo vulnerável a sucessivos ataques. Tudo isso salteado por esquivas, saltos, defesas e golpes aplicados num timing correto.

Botão de pulo, gancho, criador de personagem e “classes”

Uma rápida constatação certamente vai atiçar os olhos dos jogadores mais perceptivos: Rise of the Ronin oferece um botão de pulo, o que, em última instância, melhora substancialmente a mobilidade do personagem pelos cenários. O gancho é outra bugiganga a favor da exploração e de uma verticalidade maior.

O criador de personagem é riquíssimo e certamente vai espremer um bom tempo dos detalhistas de plantão – me deparei com uma grata surpresa aqui, digna de um RPG grandioso mesmo. Os mínimos e minúsculos detalhes podem ser alterados: altura da testa, tamanho do nariz, profundidade do queixo, distância entre os olhos, sobrancelhas, corpo, voz, tatuagens…e ó, se bater preguiça, vá nas opções pré-determinadas que ótimos modelos serão oferecidos.

Por fim, Rise of the Ronin oferece uma “afiação” para as armas, que nada mais é do que uma espécie de classe ou perfil de seu personagem, podendo ser alguém mais focado na ação, nas mecânicas furtivas, na movimentação corporal ou no charme, que melhora a lábia do protagonista em situações de diálogo e negociação.

Aliás, eis aqui outra nova experimentação da Team Ninja: uma narrativa com escolhas. Logo no início o jogador se depara com algumas delas, e isso é tudo que podemos dizer até aqui. O quanto a história é moldada por essas escolhas e o que o mundo aberto oferece em sua totalidade, entre outras informações, são coisas para o review completo, que será publicado no dia 21 de março de 2024, às 8h no horário de Brasília.

Rise of the Ronin será lançado no próximo dia 22 exclusivamente para PS5.

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