Flow Games Indica #17: Godzilla Minus One, Scott Pilgrim e mais!

As boas da semana para a redação do Flow Games

Bruno Micali recomenda… God of War Ragnarok Valhalla!

A jogatina da semana está bem dividida em várias coisas, mas quero destacar Valhalla, o DLC gratuito de God of War Ragnarok. Assim, isso NÃO merece spoiler algum e só digo o seguinte:

Você que é fã da trilogia original tem um compromisso mandatório de experimentar esse conteúdo adicional. É surpreendente que algo tão robusto assim seja grátis. Não tem cara de grátis de jeito nenhum. Portanto, joguem, é só isso que posso dizer.

Marcelo Rodrigues indica… WOWzinho!

Como pode um jogo com quase 20 anos ainda ser não só estar na ativa, mas também ser um dos representantes máximos de seu gênero em pleno 2023?

Com fôlego renovado após a bifurcação entre sua versão moderna e a Clássica, que retoma os ares da época de seu lançamento, em 2004, World of Warcraft vive indiscutivelmente um de seus melhores momentos na última década.

Embora a empolgação para uma trinca de expansões no WoW retail seja um norte importante para a comunidade, é a recém-lançada temporada de WoW Classic que está carregando o jogo nas costas e mantido este editor ocupado nas parcas horas vagas.

Com a estreia da Season of Discovery, a Blizzard dá o pontapé inicial num possível World of Warcraft Classic+, mudando completamente o passado do game ao trazer novos poderes e opções de jogabilidade com runas que podem ser descobertas por todo canto de Azeroth.

Como tudo acontece em fases e com um level cap limitado a 25 neste primeiro momento, ninguém fica atrasado no rolê.

Com a Season of Discovery, veteranos têm uma nova oportunidade de renovar seu amor pela franquia, enquanto novatos têm possivelmente o melhor ponto de entrada em toda a série. Bora jogar que meu Shaman Tank precisa de companheiros para a raid de BFD!

Thais Bassani recomenda… Amor e Morte!

Ao vasculhar minha lista de séries já assistidas, me deparei com uma que estava muito empolgada para ver e que de fato não me decepcionou. Se você curte séries de terror que tenham aquela pitada de ‘baseado em fatos reais’, você vai se amarrar em Amor e Morte.

A produção estrelada por Elizabeth Olsen, a mesma atriz que interpreta a feiticeira escarlate em Vingadores, traz a história de Candy.

É uma dona de casa que parece ter a vida feliz com seus dois filhos e um marido ‘perfeito’, mas eis que do nada ela acaba se envolvendo amorosamente com seu vizinho e as coisas realmente saem do controle — quando até uma morte entra para jogo.

O destaque todo fica para a atuação impecável de Elisabeth que transmitiu toda a tensão da história sem erro. Disponível no HBO Max, esta com certeza é uma série de roer as unhas.

Thomas Schulze recomenda… Scott Pilgrim Takes Off!

Apesar da fanbase meio chata (e vamos combinar, qual grande obra não é vítima desse mesmo problema? Pouquíssimas. Só os fãs do Flow Games são legais!), sempre tive bastante carinho pelos quadrinhos do Scott Pilgrim e pela carreira do seu autor Bryan Lee O’Malley.

Ainda que eu siga considerando Seconds a melhor coisa que ele já escreveu, quem também gosta dos seus trabalhos realmente deveria dar uma olhada na animação Scott Pilgrim Takes Off, já disponível para streaming na Netflix.

Muita gente acabou pegando uma certa birra porque os trailers prometiam uma coisa e, na prática, a série entrega outra totalmente diferente, mas eu gostei bastante da oportunidade de conhecer mais a fundo outros personagens desse mundinho.

Vinícius Munhoz indica… Godzilla Minus One!

E o Oscar vai para… Godzilla Minus One. Lançado no Brasil no último dia 14, o filme está disponível em um circuito limitado de cinemas, mas é impossível recomendar outra coisa que não ele. Se o mundo for justo, ele é reconhecido como o melhor filme do ano.

Imagem: TOHO

O que é estranho e pode parecer clubismo quando o assunto é Godzilla, mas acreditem: não só é o melhor filme de kaiju que já vimos, mas também é um excelente longa-metragem e um drama invejável.

O diretor Takashi Yamazaki resgata temas do filme original, como o terror pós-guerra, a dificuldade de reconstrução do Japão e a força da natureza se vingando das ações humanas.Você não precisa saber nada de Godzilla nem gostar de monstros gigantes para apreciar essa obra-prima.

Não só é um dos melhores filmes do ano, como também é possivelmente vai se tornar um dos meus prediletos da vida. E, para fechar com chave de ouro, o filme é quase um tapa na cara de Hollywood:

Mesmo com roteiro, atuação e efeitos visuais incríveis, o longa-metragem custou menos de US$ 15 milhões para ser produzido, um décimo do orçamento de Hollywood, mas com qualidade 10 vezes acima. Sério, vão ao cinema assistir Godzilla Minus One: é garantia de qualidade!

O que achou das recomendações do Flow Games Indica? Conte para a gente aqui nos comentários, e fique ligado porque a coluna Flow Games Indica terá muitas novidades a partir de 2024!